quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os melhores e o pior da festa dos melhores

Embora de forma tardia, não é demais prestar nossa reverência aos grandes ídolos do nosso futebol que se destacaram ao longo de mais um Campeonato Piauiense da 1ª Divisão de Profissionais. O evento promovido pela Federação de Futebol do Piauí foi coroado de êxito, embora, lamentavelmente, a diretoria do bicampeão piauiense tenha atuado exatamente de forma oposta aos de seus heróis - pisando na bola, literalmente, ao não disponibilizar a vinda de todos eles para receberem suas respectivas premiações.

Ao longo de sua existência, o SITE DO BUIM, em nenhum momento, deixou de proporcionar um acompanhamento igualitário para todos os times - fosse da capital, fosse do interior. Dentro de nossa pequena estrutura, dando o mesmo tratamento. E a mesma atenção. Tanto que, após o jogo do último domingo, procuramos dirigentes e alguns jogdores do Parnahyba para abraçar e parabenizar pela conquista. 

Um reconhecimento recíproco. ressalte-se, refletido no gesto cavalheiresco do artilheiro Zé Rodrigues ao nos presentear com a sua camisa após o encerramento da partida. Temos absoluta convicção de que o torcedor parnaibano, a apaixonada Tubarões da Cohab e sua legião de seguidores, gostariam de ver, neste album de lembrança dos melhores do ano, cada um de seus heróis com suas respectivas medalhas de campeão e os premiados com o troféu Serra da Capivara - Fabinho, Capela e o técnico Paulo Moroni. Assim como o massagista Washington, o auxiliar Jucélio, o supervisor Júlio Cesar. Todos. Cada um com sua importância em sua função durante a conquista do bicampeonato.

Não posso, sequer por hipótese, imaginar que, na festa dos melhores, os melhores estejam ausentes. Mas estavam. Por que a presença apenas de dirigentes? Será que a presença de jogadores e comissão técnica só se faz necessária nas nossas caricaturas de gramados? Nas nossas imitações de vestiários? Nos desconfortáveis bancos de reservas? Não, eu não tenho consciência para achar que tudo isso é normal e insignificante.

Apesar do imenso carinho que sempre tive - e continuarei tendo - pelos dirigentes do Tubarão, não posso - e jamais irei - concordar que os campeões fiquem fora da festa dos melhores. Todos nós que fomos ao evento promovido pela FFP queríamos aplaudir Paulo Moroni e todos os demais membros da comissão técnica, um a um. Todos os jogadores, todos os bicampeões.

No registro que vamos apresentar agora, gostaríamos de abri-lo com os atletas campeões. Cada um com suas medalhas, com seu sorriso e com a paz na consciência pelo dever cumprido. Se fomos tolhidos deste registro, preferimos homenagear o centenário bicampeão piauiense abrindo esta série fotográfica com o que ele tem de mai sagrado.

Severino Filho - Buim

A torcida, a bandeira e o escudo: é nossa homenagem ao bicampeão piauiense.

Robson (Flamengo), recebe o troféu de Anderson Sousa, da FFP (Foto - Ramiro Pena)
Tote (River) e o presidente do clube, Elizeu Aguiar (Foto - Ramiro Pena).
Thiago Campelo (Piauí), recebendo o troféu de Reinaldo Ferreira, presidente do Piauí (Foto - Ramiro Pena)
Célio (River) recebe o troféu de Evaldo Carvalho, gerente de futebol tricolor (Foto - Ramiro Pena).
Thiago Marabá (River) e o presidente Elizeu Aguiar. (Foto - Ramiro Pena)
Fabiano (Piauí) recebe o troféu de Ribamar Oliveira, diretor da FFP (Foto - Ramiro Pena).
Augusto (Flamengo), atleta revelação, recebe troféu de Daniel Araújo, da FFP.
O preparador físico Rômulo Santiago (Piauí) recebendo troféu de Reinaldo Ferreira (Foto - Ramiro Pena).
O massagista do River, José Wilson, com o diretor da FFP, Robert Brown (Foto - Ramiro Pena)
Assistente Thyago Leitão, oom o pai, João José Leitão, da CEAF. (Foto - Ramiro Pena).
Isaura Sousa, outra assistente premiada, com José Steifel. (Foto - Ramiro Pena).
Melhor árbitro, Antônio Dib recebe o troféu de Antônio Santos (Foto - Ramiro Pena).

Destaque como dirigente, Elizeu Aguiar recebe premiação das mãos de Aroldo Francisco (Foto - Ramiro Pena)
Palmer entregou a homenagem a Evaldo Carvalho (Foto - Ramiro Pena).
Danilo (Esporão do Galo) recebe a homenagem pelo maior público em todo o certame. Ribamar Oliveira fez a entrega (Foto - Ramiro Pena).
AUSENTES, MAS DESTAQUES ENTRE OS MELHORES




4 comentários:

  1. E a vergonha da festa foi o equivoco que alguem comenteu quando mandou gravar o nome do River na placa do Augusto jogador do Flamengo homenageado como revelação do campeonato. Quem fez a palhaçada ninguem sabe, todo mundo se cala diante desse assunto, mas o Augusto deveria ter devolvido a placa e os promotores do evento, se tivessem o minimo de pudor, teriam pedido desculpas à torcida do Flamengo e mandado fazer outra placa corrigida para entregar ao Augusto. Isso é uma vergonha e uma falta de profissionalismo de quem ficou responsavel pelo acompanhamento da confecção e recebimento das placas que seriam entregues no evento.

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  3. Respeito sua opinião, caro Buim, porém vou tentar fazer o "impossível" de discordar um pouco, mesmo sem ter procuração do time ausente no evento.

    O nome do troféu tem capivara é? Foi péssima a escolha do nome para premiar os jogadores cujo símbolo maior é a capivara manca (procura no seu buscador preferido pra entender o significado que estou exprimindo).

    Imagina só a Federação errando nome de jogador e do premiado: "Angelon", pode? Não tem desculpa nem pra mentora apontar o dedo sujo pra time parnaibano, se erra até em detalhes essenciais para fazer do evento algo a ser minimamente respeitado.

    Como a Federação pode premiar uma torcida organizada se a mesma propiciou cenas lamentáveis dignos de multa do TJD? Isso me pareceu fazer média, mesmo sem a torcida ser representada em sua plenitude, afinal o espaço não comportaria tantos "vencedores".

    Como pode os times da capital dominarem tanto? Acredito que os votantes, em sua maioria, não pensaram além do seu próprio umbigo. Por que o Piauí teve o melhor preparador físico? Acredito que só levaram em conta um jogo e foi na prorrogação, sendo que no litoral também teve e ainda o Parnahyba saiu vencedor duas vezes? Afinal, o Parnahyba em nenhum momento foi considerado favorito nesse campeonato. Isso necessita ser considerado.

    Dentro das possibilidades da imprensa esportiva da capital (em geral), não foi divulgado o momento sublime de campeão nos dias que sucederam: o desfile em Corpo de Bombeiro parando a cidade e homenagens da Câmara Municipal. O momento de "campeão" precisa ser respeitado.

    Voltando para a decisão no domingo: não houve a exposição da marca da patrocinadora-mor do campeonato, nem tablado, nem chuva de prata como nos outros anos (nem no domingo nem na segunda). A diferença foi visível do campeonato piauiense dos outros 18 campeões do dia. É muito estranho a passividade do público consumidor diante desse fato. Acho até que gostam da péssima qualidade que saltam os olhos.

    Por que os outros jogadores (Rafinha, Rafael Araújo, Raphael Freitas) não mereceram igual destaque na hora da falta? Pode alegar "Ah, os contratos foram expirados a tempos". Mas no mundo moderno existem meios como skypes que suprimiriam qualquer eventualidade. Do mesmo modo, não seria concebível mais uma diária do time do Parnahyba, dada ao histórico de dívidas do time praiano nesse campeonato. Quem pagaria a conta?

    Por fim, não temos campeão 2013. O site da Federação diz que sim, mas na prática bloqueando premiações me parece que ainda não considera como tal, ou seja IMAGINA SE O RIVER SAIR CAMPEÃO no TJD, como vai ser relembrado o fatídico dia 20 de maio de 2013?

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  4. J J Leitão falou que a arbitragem não teve influência no resultado do jogo. O que dizer no jogo do Flamengo anulando o gol legítimo do Niel contra o Barras, o que poderia mudar decisivamente a classificação do campeonato?

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