Neto: destaque na meta do Comercial de Campo Maior. |
Local e data de nascimento: Campo Maior (PI), 19/04/1977 (35 anos).
Filiação: Luis Nonato da Silva e Francisca das Chagas Silva.
Estado civil: solteiro.
Altura: 1,90
Peso: 87 kg
Posição: goleiro.
Chuteiras: 42
Clubes:
Comercial Atlético Clube (Campo Maior - PI), Caiçara Esporte Clube
(Campo Maior - PI), Associação Desportiva São Benedito (São Benedito -
CE) e Crato Esporte Clube (Crato - CE).
Principais
títulos: Campeonato Piauiense da 2ª Divisão de Profissionais, em 2004;
Campeonato Piauiense da 1ª Divisão de Profissionais, em 2010; Taça
Estado do Piauí (1° turno do Campeonato Piauiense) em 2010 e 2011; Taça
Reinaldo Ferreira (Torneio da Movimentação) em 2010, todos pelo
Comercial, e Campeonato Cearense da 3ª Divisão, em 2005, pelo São
Benedito.
ONZE PERGUNTAS PARA NETO
Um lider na retaguarda do Bodão, às vezes é preciso gritar com os companheiros. |
Ambos
me agradam, mas com um detalhe. Em casa, prefiro que o time jogue no
4-4-2; fora de casa, justifica entrar com os três zagueiros.
Qual o jogo inesquecível de sua carreira como atleta profissional?
Palmeiras x Comercial, lá em São Paulo (veja melhores momentos no final da entrevista).
Apesar da goleada que sofremos, o time jogou bem. Eu fiz uma grande
atuação e fico imaginando. Sair aqui de Campo Maiior, com o Comercial
sem estrutura e fazer uma atuação daquelas, com o juiz precisando roubar
a gente prá que o Palmeiras não perdesse. Eu pegando até pênalti. Tenho
certeza que era Deus quem estava ali, fazendo tudo aquilo por nós. Foi
inesquecível.
Uma grande tristeza no futebol?
A eliminação para o River, dentro de Campo Maior, no Campeonato Piauiense de 2006.
E a maior alegria?
Foi jogar a Copa do Brasil contra o Palmeiras. Mas acho que tudo é possível se você tiver fé em Deus. Você alcança muitas alegrias.
Desde 2003 que o futebol de Campo Maior apresenta bons times, culminando com esta série de conquistas do Comercial. Isso ajudou a mudar a estrutura do futebol em Campo Maior?
Infelizmente
não. Dentro das quatro linhas, o Comercial tem jogado de igual para
igual com qualquer time do Piauí, conquistado vários títulos, mas fora
do campo, continuamos quase na estaca zero, sem a estrutura que o
futebol profissional exige.
O que faltou ao Comercial na Série D do ano passado e precisa ser corrigido para este ano?
Material
humano. Faltou isso, principalmente. Jogávamos duas competições e não
tinhamos plantel suficiente. Tanto que não tivemos os 18 jogadores na
decisão do Campeonato Piauiense.
Grande defesa de Neto no jogo contra o Palmeirs, em São Paulo, pela Copa do Brasil. |
Um atacante que lhe tirou o sono na véspera do jogo? Teve este atacante?
Não
só um, mas dois. Antes dos jogos com o Palmeiras, era difícil não
pensar que no dia seguinte iria jogar contra Kleber e Valdívia.
Você teve um grande ídolo, em quem procurou se inspirar?
Sim. O Taffarel, em sua geração, foi ídolo de todos nós. Mas admiro muito também o Rogério Ceni, um goleiro completo.
Qual o melhor técnico que você teve?
Foram
muitos treinadores, de nível muito bom, mas gostaria de mencionar o
nome do Mormaço, que acreditou em meu trabalho e me deu oportunidade.
Que profissão pretende seguir quando deixar o futebol?
Quando
parar, eu quero continuar no futebol, com alguma função dentro da
comissão técnica, como preprador de goleiros, por exemplo. Mas eu já
exerço outra profissão. Sou concursado da Prefeitura de Campo Maior,
onde exerço a função de Agente de Endemias.
Se tivesse que convocar uma seleção piauiense dos jogadores que atuaram na sua época, contra ou a favor, quem você convocaria?
Vou
começar pelo Kim, que foi o melhor goleiro que eu vi no futebol
piauiense. Minha seleção seria Kim; Barata, Alisson, Rafael Oliveira e
Tiaguinho; Fábio Ubajara, Ivanzinho, Maradona e Ivair; Gerônimo e Zé
Rodrigues. O Maradona foi o jogador mais completo que eu vi jogar.
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