sábado, 26 de abril de 2014

Dirigentge do Piauí responde nota publicada pela FFP

A respeito da nota oficial publicada pela Federação de Futebol do Piauí e reproduzida por este veículo de comunicação, o dirigente do Piauí Esporte Clube, Reinaldo Barros Torres, encaminhou-nos o que considera uma resposta ao posicionamento da FFP. Confira:

"Não fiz acusação de manipulação, usei no título de uma matéria do tribunadebarras.com a palavra "marmelada" com um ponto de interrogação à frente. Portanto, fiz uma pergunta. Seria necessário a FFP contratar um professor de Língua Portuguesa para ensinar aos seus membros "análise de texto". E mais: a RONE é para ações especiais da polícia e não para estar dentro de um campo de futebol, o ideal seria soldados da Polícia Militar, afinal, que crime os jogadores do Piauí Esporte Clube cometeram para terem "dentro de campo" armas de grosso calibre - usadas geralmente para se combater assaltantes de banco e criminosos de alta periculosidade -, apontadas para eles (jogadores)? O papel da maioria da imprensa esportiva na beira do gramado: locutores de rádio euforicamente torcendo pelo River e chegando inclusive a levantar-se das cadeiras à beira do gramado e ao pulos, gritarem a cada gol do River! (nada de estranho torcerem, mas fora da área de jogo e não estando a trabalho). Numas das rádios de Teresina os ataques "pessoais" se viraram contra o preparador físico do Piauí, Rômulo Santiago. Já em outra rádio, um dos comentaristas chamava os jogadores do Piauí de "apedeutas, safados, moleques". É normal uma atitude dessa meus amigos? Uma locação/transmissão de um jogo tem que ser feita de forma imparcial. Eles usam até as palavras "guerra e batalha" para anunciarem partidas de futebol! Quando o atacante Fabiano, do Piauí, foi substituído em campo a torcida do River postada nas cadeiras gritava em coro: "u-u-u-u... macaco" (...), isso é racismo, é crime. Como se posta a FFP diante disso e como deveria de postar a polícia que estava era dentro de campo apontando armas de grosso calibre para os jogadores? Quanto a história do pagamento de gratificação ao Barras para que vencesse o River, foi ideia de um patrocinador chateado no final do jogo após o Piauí perder com 4 jogadores expulsos (e o River só venceu por 3x0), mas não passou disso! Já duvidar da lisura da FFP? Nada disso, graças a Deus temos hoje uma federação de futebol organizada, eu mesmo já fiz elogios a atual administração da mentora do futebol piauiense em várias entrevistas concedidas a TV e emissoras de rádio. Escrevo para 7 sites esportivos dos estados do Pará, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e em nenhum deles se vê críticas a FFP ou ao futebol piauiense, até porque vejo que precisamos é fazê-lo grande para depois aí pensarmos em colhermos frutos e a imprensa tem seu papel fundamental nessa história. Ontem estive por cerca de 40 minutos conversando com o diligente e gentleman técnico do River, sou do círculo de amizade de vários diretores do River, já ajudei por 10 anos a torcida Esporão do Galo com dinheiro para que comprasse fogos, etc., a serem usados durante suas manifestações desportivas nos estádios. Quando viajo para fora do Piauí sempre levo de presente aos amigos camisas dos nossos clubes e costumo vestir quando viajo camisas de "todos eles". Quem me conhece de verdade sabe que sou um entusiasta do nosso futebol, que tenho serviço prestado ao futebol piauiense. Diante do exposto, espero ter me esclarecido sobre a questão em teor. Respeitosamente, Reinaldo Barros Torres."

Um comentário:

  1. Vejam como funciona: entre o calor de um revés e 24/48 horas depois, a história não "é aquela mesma", como diz o nosso amigo Saló de las Viegas!!! Temos q estar tranquilos e bem centrados em nossas afirmações. Hoje, o povo é o nosso maior censor, amigo!!!! Q sejamos, então, vigilantes em todas, mais em todas as nossas atitudes. Coerência é a palavra-chave!!!! um abraço!!!!

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