Jaílson, decisivo na campanha do título colorado, é o vencedor do Troféu Rui Lima. |
Com o encerramento de mais uma edição do Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais, que premiou o 4 de Julho como grande campeão da temporada, é chegado o momento da divulgação de mais um vencedor: o do Troféu Rui Lima, conferido a um dos destaques da competição promovida pela Federação de Futebol do Piauí. E a premiação ficou com o goleiro Jaílson, do 4 de Julho, pelo seu desempenho durante todo o certame, onde foi protagonista de situações fundamentais para sua equipe chegar ao título.
A defesa do pênalti no primeiro jogo contra a Sociedade Esportiva de Picos, ainda na primeira fase, teve caráter decisivo. Para o jogo, que terminou com vitória do Colorado e poderia ter ficado no empate, uma vez que o lance capital ocorreu a poucos minutos do fim. E para a própria classificação do 4 de Julho para a final. Se Jaílson não tivesse defendido aquele pênalti, a possibilidade do jogo terminar empatado era muito grande. E, com o empate, o time não estaria na final do campeonato, e sim o Altos, que perdeu a vaga para o próprio 4 de Julho, pelo saldo de gols.
Na primeira fase, em Piripiri, Jaílson defende pênalti nos minutos finais e garante mais uma vitória para o 4 de Julho contra Picos. |
E neste último jogo, onde Altos precisava vencer por quatro gols de diferença, Jaílson voltou a ser decisivo. Pegou o pênalti que poderia resultar no terceiro gol, quando o jogo já estava 2 a 0 para Altos. Restariam ainda quase 15 minutos para a pressão altoense em busca do quarto gol. Mas ela não aconteceu. A defesa de Jaílson jogou um balde de gelo sobre o time da casa. Mas ainda havia um pênalti a ser defendido.
E ele aconteceu no jogo final do título, quando a definição do campeão ficou reservada para as cobranças de tiros livres após empate de 3 a 3 no “jogo de 180 minutos” entre 4 de Julho e Picos. Jaílson pegou a cobrança de Rhuann. Sem falar na inúmeras defesas em lances normais durante os 90 minutos de cada jogo disputado. Jaílson, de fato, entre os desaques do campeonato, foi o que mais se aproximou da perfeição. Mas fez o suficiente para tornar-se o sétimo atleta do 4 de Julho a figurar na já extensa galeria dos ganhadores, como você pode observar abaixo.
OS VENCEDORES DO TROFÉU RUI LIMA
1986 - Luiz Eduardo (River)
1987 - Zuega (Flamengo)
1988 - Guará (4 de Julho)
1989 - Carlão (Paysandu)
1990 - Malta (4 de Julho) e Zé Augusto (Tiradentes)
1991 - Walberto (Cori-Sabbá)
1992 - Batistinha (4 de Julho)
1993 - Ademir Patrício (4 de Julho)
1994 - Serginho (Picos)
1995 - Brinquedo (Caiçara)
1996 - Guará (River)
1997 - Brinquedo (Picos)
1998 - Ieiê (Picos)
1999 - Clayton (River)
2000 - Gerônimo (4 de Julho)
2001 - Jorge Luiz (River)
2002 - Esquerdinha (River)
2003 - Sílvio (Flamengo) e Maradona (River)
2004 - Paulinho (Oeiras)
2005 - Antônio Carlos (Piauí)
2006 - Daniel Sobralense (Parnahyba)
2007 - Osvaldo (River)
2008 - Erivan (Barras)
2009 - França (4 de Julho)
2010 - Zé Rodrigues (Comercial)
2011 - Isac (Parnahyba)
2012 - Fabinho (Parnahyba)
2013 - Robson (Flamengo)
2014 - Esquerdinha (River)
2015 - Naylson (River)
2016 - Amarildo (River)
2017 - Esquerdinha (Altos)
2018 – Eduardo (River)
2019 – Eduardo (River)
2020 – Jaílson (4 de Julho)
Por que que toda vez que ele realiza uma defesa ele sente a coxa? Será que ele e seu preparador físico conseguem explicar essa questão da humanidade pra nós? Uma arbitragem mais experiente minaria a ação do goleiro "pegador de pênalti" e potencial pegador de cartão também.
ResponderExcluirUm reparo bastante construtivo: Dada a raridade de a categoria de goleiros ganhar o prêmio, por que não transmudar para Prêmio Batista Mão de Onça? Até Rui Lima abençoaria lá de cima essa homenagem.