quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Copa do Brasil: Tubarão eliminado com gol nos acréscimos

Sofrendo um gol já nos acréscimos, o Parnahyba não suportou a pressão paranaense e amargou o empate por 1 a 1 na noite desta quarta-feira (07), no Estádio Albertão, em Teresina, diante do Coritiba, resultado que eliminou o vice-campeão piauiense da Copa do Brasil na primeira fase. Mesmo jogando com um a menos desde os 10 minutos da fase final, o Tubarão por muito pouco não deixou o gramado com uma classificação heroica, mas prevaleceu a tradição coxa

Tecnicamente, o jogo não foi dos melhores, principalmente no primeiro tempo, quando os dois times ficaram devendo um bom futebol ao torcedor que foi ao Estádio Albertão. Na fase complementar, porém, em menos de 3 minutos ele já comemorava o gol de Fabinho, que empurrou a bola para as redes após jogada de Idelvando. Pouco tempo depois, Marcos Gasolina foi expulso após levar o segundo cartão amarelo. Com um homem a menos e vencendo por 1 a 0, o técnico Sergio China não teve outra opção: se fechou na defesa, passando a explorar apenas os contra-ataques.

Mas faltava muito tempo pela frente. E depois de tanto insistir, o Coritiba chegou ao gol do empate e da classificação quando o cronômetro marcava 51 minutos. Após cobrança de escanteio (que teve origem num lance polêmico, mas onde a bola não ultrapassou totalmente a linha de meta), William Matheus deu o último toque que venceu o excelente goleiro Cesar Tanaka. Principal personagem da partida, com inúmeras defesas sensacionais, Cesar não evitou o gol que definiu a vaga para o Coritiba.

FICHA TÉCNICA

PARNAHYBA 1x1 CORITIBA (Copa do Brasil – 1ª fase – Grupo 13); Data: 07/02/2018 (quarta-feira à noite); Local: Estádio Albertão (Teresina – PI); Arbitragem: Andre Luiz de Freitas Castro, auxiliado por Cristhian Passos Sorence e Leone Carvalho Rocha.

Gols: Fabinho 2 e William Matheus 51 do 2° tempo.

Cartões amarelos: Fabinho Sergipe, Marcos Gasolina, Cesar Tanaka, Miltão (PAR), Simião, Kady (COR).

Expulsão: Marcos Gasolina, aos 10 do 2°, por prática de jogo brusco.

Parnahyba - Cesar Tanaka; Fabinho Sergipe, Gilmar Bahia, Miltão e Alex Santos; Pio, Marcos Gasolina, Formiga (Didi), Ramón (Jânio Daniel) e Idelvando; Fabinho (Messinho). Técnico: Sergio Figueiredo (Sergio China).

Coritiba – Wilson; César Benítez (Simião), Thalisson Kelven, Romercio e William Matheus; Julio Rusch, Vitor Carvalho (Alecsandro), Thiago Lopes e Iago; Guilherme Parede (Kady) e Kleber. Técnico: Sandro Forner.


2 comentários:

  1. Não é que eu tenha visto outro jogo. Mas acredito ter sido a maior INJUSTIÇA dos últimos tempos.
    Vida que segue, "Bravos Azulinos" !!
    ismar.

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    1. Um trabalho de um ano pode ser quebrado em 1 minuto? Claro. Já se tinha certeza de que jogador de futebol não curte assistir jogos que ficam passando na televisão, agora inaugura uma nova categoria: a dos enfadados que não querem jogar a partida que tá rolando.

      Quem tem que reclamar de o jogo não acabar não é jogador ou dirigente, até porque eles se preparam pra passar o tempo que for, já que não dependem de transporte público ou da caturrice de horário inapropriado para o torcedor.

      Nem a Vênus Platinada veio com a câmera da linha de gol e soube precisar se a bola ultrapassou ou não a linha, bem como ninguém mostrou o cronômetro de quanto tempo faltava para o final da partida. Poderia ter sido oito, mas poderia ter sido seis minutos além do tempo regulamentar.

      E o Albertão é que sofre, porque a boca do túnel é linha de gatilho para os arremessadores de praga. Por que não fecham de vez, já que não tem um túnel decente, tipo aqueles minhocões?

      Quanto ao gol nos acréscimos, é proibido ter gol nos acréscimos? Será que ninguém se atentou que “o nome do jogo”, em todas as bolas que ia pro gol, ele caía? Estranho é o causador da cera se sentir conformado se o gol fosse dado em impedimento ou se ultrapassasse a linha de gol, mas que não admitia gol nos acréscimos. Ele não conhece a birra dos torcedores piauienses! Aqui todo lance de interpretação do árbitro dá nesse coitadismo.

      O que dizer do lapso da defesa que não subiu e do goleiro que não pulou? E outra: não foram prorrogações sucessivas, foram os três minutos padrões das substituições, a expulsão que demorou um pouco e os atendimentos que foram todas no campo, ainda mais do goleiro que usou e abusou da prerrogativa de não ser atendido fora. Sete foi até pouco.

      Essa de time pequeno ou time grande não cabe ao contexto, pode até acontecer, não se nega, mas a bolada do “maior bicho pago ao futebol piauiense” subiu à cabeça e no último minuto pode crer que os jogadores do Parnahyba foram desfocados, a ponto de por tudo a perder.

      Devolvendo a questão à sua consciência, o placar foi justo pelo “fraquíssimo” jogo apresentado? Aguardo ansiosamente um dossiê de maldades do árbitro ao time parnaibano, até porque não se ouviu reclamações durante o jogo.

      Tem gente da imprensa que deve tá esfregando as mãos tipo com o que fizeram com o “melhor apitador potiguar de 2014 e 2015”. Ninguém se lembra que o Parnahyba também foi beneficiado no ano passado sendo campeão e se pondo na Copa do Brasil com gol invalidado do time de Altos? Não custa lembrar que a renda, por ser dividida, ficou no “vermelho” também para o pouco atrativo Coritiba (sim, foi gozado durante a transmissão) e que o árbitro de geladeira um dia volta e é capaz de apitar seu jogo para fazer valer a infalível Lei de Murphy.

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