domingo, 25 de novembro de 2012

Jelson Rui: DNA de um dos nossos maiores ídolos

Jelson Rui: nova esperança do futebol piauiense.
Meia pela direita ou pela esquerda, arrancadas verticais a caminho do gol adversário e assistências capazes de deixar companheiros em boas condições de marcar. Estas são apenas três das qualidades que o garoto Jelson Rui dispõe para buscar espaço no futebol profissional. Sem falar na confiança e determinação para vencer.

Mas se esses predicados também se enquadram no perfil de muitos garotos da mesma faixa etária, nosso personagem tem uma outra pequena (ou grande vantagem - o tempo dirá): o mesmo DNA de um dos maiores ídolos do futebol piauiense no final dos anos 70: ele é sobrinho de Rui Lima, o craque que o Piauí exportou para o futebol de São Paulo ao lado de Cacá.

Joaquim Rui Ferreira Lima era dono de invejável habilidade. Parecia ter a bola amarrada a suas chuteiras por uma linha de nylon. Roubar-lhe a bola, depois de dominada, era missão praticamente impossível. Com arrancadas a caminho do gol, ele driblava com facilidade, chutava a gol e também encontrava espaços para colocar Cacá na cara do gol. Depois de transferido para o futebol paulista, Rui faleceu com apenas 23 anos de idade, em 09/04/1982.

Jelson Rui Piauilino Lima, 18 anos (Teresina - PI, 17/12/1993), acredita que possa realizar seu grande sonho - o de chegar à seleção brasileira. Até lá, o caminho é longo e os obstáculos, muitos. A começar pelo condicionamento físico, que não é dos melhores. Jelson reconhece que "meu preparo físico não está bom, mas quando começar a treinar, logo vou superar este problema".

Rui na Portuguesa, fazendo falta no Dr. Sócrates, em 1979.
E seu início já acontece nesta segunda-feira, quando estará se apresentando ao time principal do Flamengo, na Vila Olímpica. Como gosta de jogar? "Não gosto de ficar muito atrás e nem lá na frente. Minha praia é o meio de campo. Gosto de vir com a bola dominada e partir prá cima do adversário, fazendo tabela, chutando a gol ou fazendo assistência para os companheiros".

O peso do DNA é grande, admite Jelson, que tem no tio Rui Lima, seu maior ídolo no futebol. "Uma pena que não o vi jogando, mas todos falam maravilhas do seu futebol". Por enquanto, nada de comparações. Jelson Rui está chegando agora e espera, primeiro, conquistar seu espaço. Futebol prá isso ele acredita que tem. Nós também.


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