quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Júnior: experiência com o Piauí pode continuar


Júnior com a camisa do Piauí: amor ao futebol e vontade de superar desafios.
Com o Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais tendo data para começar - 27 de janeiro de 2013 -, todos os clubes já começam a elaborar seus respectivos planejamentos visando a montagem do plantel, da comissão técnica, os custos a serem feitos, etc. No Piauí Esporte Clube não é diferente. Mas o apoio do meia Júnior, jogador e empresário, ainda não está defionido. Estaria em torno de 70%, admite o presidente Reinaldo Ferreira. Se depender de amor ao futebol piauiense, é possível imaginar que este percentual é bem maior.

Falando ao Site do Buim, Júnior disse da experiência que, no seu entendimento, em muitos aspectos, foi válida e gratificante. O Caso Viola, que terminou não dando certo, também foi tema dentro da entrevista, que você confere adiante, na íntegra.

SITE DO BUIM - Qual a avaliação que você faz do investimento de sua empresa junto ao Piauí Esporte Clube, olhando pelo aspecto custo-benefício?:

JÚNIOR - Se pensarmos em apenas como investimento financeiro, o resultado não é bom, mas talvez seja o único fator ruim. Tem muitos outros aspectos, que precisam ser considerados, e todos muito positivos.

SB - Por qual motivo o Piauí foi o time escolhido para este investimento?

J - Varios motivos. Sou piauiense, apaixonado por esse estado, ja conheci muitos outros lugares, e sempre defendi muito o nome Piaui. E tambem, pela figura do sr. Reinaldo, pois ja tinha uma certa admiracao por sua historia e empenho, e apos conhece-lo um pouco melhor, a admiracao se multiplicou muito mais. Cito tambem, conversar e explicar sobre o que é o futebol com o Cesarino, que me transmitiu muita confianca e seriedade e vontade de acertar. Uma pessoa que tenho grande admiracão e respeito, pela sua seriedade e honestidade, dentro do futebol.

Número 10 às costas, Júnior entra em campo com o time do Piauí.
SB -  Qual o objetivo principal de sua empresa junto ao time do Piauí ou mesmo ao futebol profissional piauiense?

J - A JMonte é uma empresa, que entrou como patrocinadora, e apôs entrar, como empresario vi que o esporte é disparado a midia mais barata do mercado. Falta, talvez, mais inteligência e trabalho, juntamente com ações de markenting e de aproximação do torcedor. O futebol é paixao, e quando você consegue relacionar sentimentos com marcas, o resultado sempre é muito bom.

SB - Por que o Caso Viiola, no primeiro semestre, não teve final feliz? O que realmente houve de converssa com o jogador e onde a diretoria errou para que a negociação terminasse da forma como ocorreu, com Viiola sentindo-se usado?

J - Com o Viola, conversei varias vezes com ele. Sempre me tratou muito bem, muito gentil e muito disposto em ajudar. Inclusive tenho gravado e-mail`s e mensagens dele, com muito carinho e respeito a mim e ao Piaui. Ele inclusive me ligou algumas vezes, tentando nos ajudar, oferencendo-se, tanto a jogar, como no marketing. Quanta a uma unica reportagem dizendo algo diferente disso, acredito no que o Viola disse a mim. Quanto a imprensa, acredito que ela deva querer contribuir e ajudar o nosso futebol, ate porque é disso que precisamos.

SB -  Qual a avaliação que você faz de suas atuações como atleta profissional?

J - Na realidade me preocupo sempre com o resultado do jogo. Quando vou bem tento aprimorar, e quando vejo que poderia ter um desempenho melhor, procuro sempre treinar mais, repetir mais, me esforcar ate o limite fisico, ou as vezes, ate um pouco mais, para que possa ajudar o meu grupo.

Com uma das filhas e um irmão, antes da bola rolar para mais um jogo do Piauí.
SB - Sua atuação diante do Flamengo, no 1° turno da Copa Piauí, ao que pese a derrota, foi considerada a melhor de todas, desde sua estréia. Você também acha assim?

J - Na Copa Piaui, sim, individualmente foi a melhor atuacao, mas fiquei muito triste com a derrota. Em seguida nao tive uma boa atuacao contra o Parnahyba, mas o time ganhou e fiquei muito feliz.

SB - Como é ser patrão e jogador ao mesmo tempo?: Como é o relacionamento do Júnior com os demais atletas?

J - O relacionamento é o melhor possivel, e o tratamento reciproco de respeito e trabalho. No trabalho, sempre procurei, dentro do possivel, ter os melhores resultados, e sempre ser, o que mais trabalhava entre todos. No futebol muito parecido, consequentemente, com respeito e trabalho é natural que se torne reconhecido, como um trabalhador, dando duro, muitas vezes, bem acima do normal. Sou muito feliz, com o relacionamento com todos no Piaui, Ate porque lá, tratamos tudo com muita transparência, respeito e honestidade.

SB - Você sempre participou de todas as atividades - treinos, concentrações, etc. - como qualquer outro atleta, ou o lado empresarial não permitia dedicar-se a este ponto?

J - Sim, todos. Realmente não era fácil conciliar, mas encarei esse trabalho e experiencia no futebol, como se fosse a ultima oportunidade, ate porque minha idade, não permite novas experiencias. 
Contra o River, na entrada da pequena área, ele acompanha o desfecho do lance, defendido por Robinho.
SB - Porque a camisa 10? Uma preferência normal ou superstição? Você não acha que o peso era mujito maior?

J Não pedi esse número. Na primeira relação, a comissão técnica me passou a camisa, acredito que pela posição em campo, de meia. Acredito em trabalho, a sorte é consequência de sua dedicação, então indiferente para mim esse numero 10.

SB - Como foi sua trajetória de atleta antes de chegar ao time do Piauí?

J - Sempre fui apaixonado por esporte, e pelos exemplos de pessoa e conduta que ele nos ensina. Desde crianca, como qualquer outro garoto, acompanhava tudo, e me emocianava as realizações, que varios atletas tiveram. Mas não tive oportunidade, por conta do trabalho, de me dedicar ao esporte. Mas, como algo até incosciente, sempre quis treinar, lutar, batalhar, e fazer parte desse mundo. A cada Copa do Mundo, a cada notícia do futebol, me sentia com a vontade de fazer parte disso tudo. Mas o que realmente fez eu tentar, foi o desafio. No próprio time da empresa, era reserva, e considerado um dos piores. Mas quis provar a mim mesmo que, com dedicação e muito trabalho, o resultado aparece. Não acreditava que, pelo meu futebol, pudesse sequer me manter no grupo. E fiquei muito feliz, quando pude ser relacionado e jogar como titular a maioria dos jogos. Isso me motivou a trabalhar e dedicar mais ainda. Acredito que a sua realização, pessoal, não tem preço, não tem valor. Faço esporte, única e exclusivamente, por amor e acreditar nas pessoas, acreditar em servir e ser uma boa pessoa.

SB - E o apoio ao Piauí vai continuar em 2013?

J - Estou na dependência de alguns acertos de patrocínio. As próximas semanas serão importantes para que tudo seja definido.

SB - Se vier a ser procurado por outro time do futebol piauiense, como empresário, você fará algum investimento?

J - Gostaria sim de ajudar a todos dentro do possivel. Minha relação com o Piaui, hoje, é muito forte, mas estaria sim disposto a contribuir com o futebol do Piauí como um todo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário