terça-feira, 6 de março de 2018

Mulheres com entrada franca nos jogos da 7ª rodada

Entrada gratuita para as mulheres neste meio de semana (Foto - Elziney Santos)
Assessoria da FFP

A rodada do meio de semana do Campeonato Piauiense será especial em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Em todos os jogos da rodada, as torcedoras terão entrada gratuita nas praças esportivas. Os jogos acontecem nesta quarta (7) e quinta-feira (8).

Duas as partidas realizadas amanhã. No litoral, o Parnahyba recebe o 4 de Julho, às 19h, no estádio Verdinho. Mais tarde, às 20h, o Piauí enfrenta o Flamengo no Estádio Albertão. Tanto no jogo de Teresina como no de Parnaíba, as mulheres terão entrada liberada nos estádios. Já os ingressos para os demais torcedores serão vendidos a preço promocional no valor único de R$ 10,00.

Na quinta-feira (8), River e Altos fecham a sétima rodada. O jogo está marcado para às 20h, no Albertão e também terá entrada gratuita para as mulheres. Os demais torcedores poderão adquirir os ingressos no valor de R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia entrada.

O Dia Internacional da Mulher  é comemorado anualmente em 8 de março. A data marca a celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e, consequentemente, por diversos países.


5 comentários:

  1. Quando vão lembrar do dia do Sima? A cada ano esquecem do último grande ídolo historiografado por essas bandas.

    Tanto não passa de engodo essa suposta promoção que será que a mulher foi lembrada na arbitragem nessa rodada?

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  2. Lançaram por lançar a campanha “vire esse jogo” sem audiência pública de lançamento. Só faltou reprisar o apelo da Marta, que ninguém entendeu o recado, depois da Copa do Mundo 2019. Cadê a conclamação para pedido de desculpas? Depois dessa, nem pensam mais. Pra admitir essa campanha de faixas cafonas, onde minimizar, “não é bem assim”, fez cair a ficha, estariam reconhecendo que a exceção virou regra nos estádios de futebol? Se for pra promover a eugenia do torcedor e não ficar distribuindo apitaços em ambientes do fiu-fiu, pelo que eu saiba, não é mais um dia da passividade da mulher. Para desconstruir o machismo, é dia da amizade homem e mulher, sim! Entendo que a melhor forma de homenagear as mulheres é também prestando a elas um serviço qualificado, que busca garantir seus direitos. As seguranças femininas vão fingir que queriam pegar a invasora? Cadê o atendimento especial (mulheres vestidas de “posso ajudar?” atendendo mulher. Mulher ouve mulher?) contra o assédio, guetos femininos no estádio, delegadas para receber denúncias de assédio ou agressão a mulher? Onde está a promoção?

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    1. Regulamento do campeonato piauiense de futebol feminino com duas menções de “o jogador” e das 17 menções de atleta, 13 “o atleta”, só corrigindo pra valer na errata e em última página, é por isso que aprovaram de qualquer jeito. O envolvimento não é internacional? Só se mulheres ocupassem os respectivos espaços não alocados por conta do machismo existente no futebol piauiense! Quem comanda departamento de futebol feminino, cara pálida? Ser a rodada em forma de jogos do feminino e botar a promotora das canetadas bater logo esse centro. Tanto não passou de falácia essa suposta promoção que será que a mulher foi lembrada na arbitragem ou para ser locutora de compor hinos, ser a voz feminina ao anunciar escalações e substituições nessa rodada, ao invés de ficar de forma decorativa lendo uns e-mails no canto? Será que é capaz de treinar os homens? É o evento que reforça o empoderamento feminino? A cada 11 minutos, uma mulher é assassinada estuprada. A cada 23 minutos mata um jovem negro. Onde vão enfiar a informação de que o Brasil registra um caso de feminicídio a cada 7 horas? Agora eu te peguei no pulo produção: por que não rolar minuto de silêncio a cada 11 minutos? É a melhor coisa que você vai ver hoje. Futebol é lugar de mulher ou onde a família quiser? Quando é que vocês vão aprender que as intocáveis não deixam barato? É difícil entender essa lógica, produção?

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    2. Foi um dia internacional da mulher sem escolha da musa para não reforçar o estereótipo? Aliás, se está rolando a campanha, por que propósito não iriam desfilar num gesto de gentileza de celebrar a mulher (em)poderada?

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    3. No estadual com uma sede (mando de campo a cargo da federação omissa, ó novidade), Abelhas-Rainhas, a única equipe que desloca material de viagem, foi abusada e assaltada no Piauiense 2021.

      Se a culpa é da PM (porque a do Cabral não dá), a responsável pela segurança externa e porque o ônibus foi estacionado fora do Lindolfo Monteiro, Tiradentes, a equipe livre, vai ser penalizada e, portanto, multada pelo ocorrido? Quer dizer que estacionamento por ficar na parte externa e os PMs se trasvestirem de segurança, na hora de trocar o Tico-Teco, deixaram para a lei da selva resolver, sendo que o Lindolfo Monteiro nunca mudou de lugar e que sempre trataram a tal segurança dessa forma, ou seja, como guarda-costas da arbitragem?

      Na rodada principal Teresina x Skill Red, houve tiroteio e a arbitragem, como sempre, relatou que não houve nada de anormal e seguiu o jogo como se nada tivesse ocorrido. Será que foi por estar acabando a bagaça de “valorização” do futebol feminino, mas que nunca chegará aos pés de uma Copa Batom, até porque tentaram unificá-la uma vez e não deu certo?

      Agrava-se que ambas as partidas com relatório de jogo e plano de ação não disponível. Cadê os direitos iguais? Onde foi parar o “Mexeu com uma, mexeu com todas. Chega de assédio”, “Ele(s) não” (no mínimo, os árbitros Rafael Augusto Oliveira Silva e Antonio Francisco Cordeiro de Paula, respectivamente), mesmo que só uma equipe, a prejudicada, saia aderindo ao movimento? não adianta vir com nota de lamentação dos horrores! Protocolo é todo mundo saindo junto e que se dane a aglomeração? Nem adianta apoio psicológico por parte da secretaria de esportes de Picos, sendo que o aviso foi: segue o jogo.

      Sobraram zangões nessa estória tragicômica ou mato sem cachorro! Tinha polícia feminina de plantão para registrar boletim de ocorrência? Estamos diante de cláusula abusiva para assédio moral, o que seria seu verdadeiro salvo-conduto ao impedir a anistia por motivo de legítima desistência, reflexo da impunidade e machismo estrutural, simples assim.

      Diante do descaso, mulheres já foram avisadas de que chegar ao trabalho mais cedo para sair mais cedo o número de assaltos e assédio virá a ser quase nulo? Com que dados estatísticos se basearam com essa solução mesquinha de antecipar horário da partida (às 16h) como se isso, por si só, espantasse assediador e lanceiro?

      A omissão virou institucionalização da mazela e a nota de esclarecimento virou nota de culpa. Estamos certos disso?

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