Repercutiu, rigorosamente desconfortável, a estúpida, infeliz e desastrosa declaração do atleta Julio Rusch, do Coritiba, ao rotular o local do jogo do Coritiba na Copa do Brasil (em Parnaíba, Piauí) de PQP. Convicto da intenção do jogador, o povo parnaibano está preparando uma recepção especial para a delegação do Coritiba por ocasião do jogo programado para o dia 07 de fevereiro.
Em resposta a uma pergunta de um repórter da imprensa paranaense, Julio Rusch afirmou "É bacana porque às vezes os caras vão viajar, igual lá na Copa do Brasil, para onde que é? Piauí. Lá na PQP. E isso vai ter que dar um descanso, a viagem é muita longa, e acabar dando oportunidade para gente jogar o Paranaense, dando sequência".
Nem precisa dizer aonde está a ofensa. Em qualquer lugar do Brasil, do Oiapoque ao Chuí, as iniciais PQP estão vinculadas à frase puta que pariu. Se verificarmos de quem partiu a frase, nada deveríamos acrescentar. Diante do que representaram para o futebol paranaense e brasileiro, nomes como Zé Roberto, Tião Abatiá, Paquito, Bráulio, Jairo, Tostão, Nilo, Hidalgo, Aladim, Lela, Alex e Eli Carlos, para citar apenas alguns ídolos eternos do Coxa, Júlio Rusch não é nada. Um zero à esquerda na história do futebol. Um pobre mortal que não tem noção do que o futuro reserva para seres humanos que pensam como ele.
Assim mesmo, entendo que a diretoria do Coritiba Foot-Ball Club deve uma satisfação ao povo do Piauí. A entrevista foi concedida por um atleta seu, no local das entrevistas oficiais do clube (com o banner no cenário). No momento, a voz do clube que está em vigor é a de Julio Rusch.
Quero crer que a diretoria do clube paranaense, que já teve em suas fileiras grandes atletas nascidos nesta amável PQP (como Toinho, Carlinhos e Jonas), saberá agir com sabedoria. A desastrosa declaração do atleta faz por merecer uma atitude da instituição. Um pedido de desculpas é o mínimo, embora a ofensa já tenha atingido todo um povo deste lado do Brasil.
Quanto ao desastrado jogador, espera-se que seja a última vez que ele tenha esse pensamento tão mesquinho e reprovável em dias atuais. A vida é como uma roda gigante. Que o digam dezenas de jogadores que passaram pela seleção brasileira, por grandes clubes do país, e um dia tiveram que aportar por aqui para dar sequência às suas trajetórias no futebol. Muitos, talvez, também tenham pensado como Rusch. Mas, certamente, a maioria percebeu que aqui também pode ser rotulado como o PARAÍSO QUE PRECISAMOS!
Severino Filho (Buim)
Editor
O atleta falou mal do estado? OK, mandou muito mal. Mas, infelizmente, jogador de futebol, assim como outras profissões, tem seus ignorantes. Não é mandando o jogador voltar para o banco escolar que vai resolver o problema da Geografia no país. Os livros também cometem atrocidades, vide excluir o estado do mapa certa feita.
ResponderExcluirA resposta dos piauienses não deve vir através de rede social ou através de protesto no estádio em prol do estado, nos dois tipos de manifestações também são palcos para exageros e mau uso na liberdade de expressão. Eu sinceramente não sei qual movimento seria mais efetivo, mas sinto ausência dos representantes do povo pedindo espaço nas emissoras que captaram a entrevista e uma nota do clube ou dos cardeais do Coritiba, tratando de alguma medida administrativa a seu funcionário. De resto, não estamos preparados para lidar com essa situação de forma a não potencializar mais gente agressora por conta de declaração infeliz de poucos segundos, mas que ocasiona grande estrago na reputação do estado.
O que né deixa mais triste, é ver pessoas do meu estado que ainda apoia políticos do sul, como exemplo, Bolsomagro. O povo do sul discrimina muito o norte e nordeste, eles não estão nem aí para essas regiões. Essas regiões poderiam ser mais fortes, se o povo consagrasse político nascido nessas regiões.
ResponderExcluirISSO É DIGNO DE UM PADEIRO REVOLTADO, "SEMPRE QUEIMA A ROSCA"!!!
ResponderExcluirismar!!