A Federação de Futebol do Piauí (FFP) e o River Atlético Clube informam que as pessoas que têm direito à gratuidade – pessoas com deficiência (Lei nº 6.194/2012) e ex-atletas da AGAPI (Lei 6.100/2011) – e portadores de cadeira perpétua devem comparecer a sede da FFP para que possam se cadastrar e retirar o ingresso para o jogo do River contra o Botafogo-SP, válido pela final da Série D do Campeonato Brasileiro.
Para retirar o ingresso, é preciso comparecer pessoalmente à sede da federação - que fica localizada na Av. José dos Santos e Silva, nº 1100, Centro, - a partir da próxima terça-feira, dia 10 de novembro, no horário de 13h30 às 19h, trazendo um documento de identificação. No caso da cadeira perpétua, é preciso trazer o comprovante de titularidade cadeira e documento pessoal (RG, CNH). A retirada dos ingressos segue até a sexta-feira, dia 13 de novembro.
A FFP informa ainda que no dia do jogo – marcado para 14 de novembro, às 18h30 (horário local), no Albertão – não serão disponibilizados ingressos no estádio. Portanto, é preciso retirar o ingresso o mais breve possível, caso contrário não terá acesso ao estádio.
Serviço:
RETIRADA DE INGRESSOS PARA RIVER X BOTAFOGO-SP (pessoas com deficiência, ex-atletas e cadeira perpétua)
Data: de 10 a 13 de novembro;
Horário: 13h30 às 19h;
Local: Av, José dos Santos e Silva, 1100, Centro – Teresina-PI;
Obs: levar documento de identificação. Cadeira perpétua, levar comprovante de titularidade. O ingresso só será entregue ao titular.
Desde quando Federação monta banco de dados pra isso? Vai ser tudo no computador ou vai funcionar de maneira segura (com cópias de backup) pra não se perder? O histórico de papeladas, desorganização das salas deve ser levantado com urgência!
ResponderExcluirVejam só: agora se quer saber quem é quem nos jogos. Ex-atletas até que dá pra aceitar (parceria AGAPI e FFP), mas deficiente? Existem várias deficiências, uma delas é a mental, ou seja incapaz na forma da lei (pela lei civil não pode assinar contrato, praticar atos da vida civil, a não ser que venha a ser representado), será que quer ser maior que a legislação Civil nacional? Tem mais uma agravante: e para o público eventual, primeira vez e tal, pra que manter o seu nome nos cadastros da Federação? Deveria ser via Associação e não submeter o deficiente a uma fila (é só ver a realidade em volta; já vimos que fila não deu certo para recadastramento biométrico do governo, por que persistir nisso?).
Agora o mais curioso: a voz rouca dos portadores de cadeiras perpétuas estão em ação! No Rio de Janeiro, queriam driblar a Copa alegando direito adquirido, mas aqui, que não fazem recadastramento e agora quer se desfrutar do filé? Outra: isso me cheira a lista de sócios do Flamengo na época do interventor José Teles Veras. Você tem que provar e não quem tem a lista pra fazer o batimento. Tem gente que pouco faz questão de guardar esse título já que há muito não é cobrado. Deveria propor o recadastramento (não sei se passa pela Federação, poderia ser via Fundespi, já que é uma peculiaridade do Estádio Albertão, se bem que o velho Lindolfo tinha um cercadinho e tal) e atualizar a cobrança da taxa de manutenção, afinal tudo que é perpétuo tem que ser analisado com reservas. Foi uma medida assodada, assim como outras, que promete dar muita confusão nos próximos dias.
Mais uma dos cadeirantes perpétuos: eles usufruem dessa condição em qualquer evento que ocorra no Albertão, portanto mais um motivo para acreditar que esse cadastramento não vale a pena. É uma pena também que para outros setores não se cobra carteira própria, por isso uma tentativa desesperada de se combater os ratos. Enquanto não se terceirizar a coisa (com empresa especializada a promoção de eventos) vamos viver esse eterno caça às bruxas.
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