sábado, 31 de outubro de 2015

Hoje foi nos pênaltis! Dá-lhe Timão, finalista da Série D

Carlão defende. No tempo normal, deu Ypiranga, mas o Galo é o finalista (Foto - ELZINEY SANTOS).
Depois de perder no tempo normal, pelo mesmo placar do primeiro jogo (2 a 0), o River conquistou a vaga para a decisão da Série D do Campeonato Brasileiro ao derrotar, na tarde deste sábado, na cobrança dos tiros livres da marca do Pênalti, a equipe do Ypiranga, em emocionante jogo disputado no Colosso da Lagoa, em Erechim, interior gaúcho.
 
No primeiro tempo, o Ypiranga abriu a contagem logo aos 11 minutos, quando o árbitro marcou um pênalti inexistente a favor do time da casa e João Paulo converteu a cobrança com um chute bem colocado. Apesar da falha da arbitragem, o time gaúcho foi melhor e mereceu a vitória parcial na etapa primeira da partida.
 
No segundo tempo, o River começou melhor e por muito pouco não chegou ao gol de empate. A melhor chance veio nos pés de Fabinho. Eduardo cruzou da esquerda e Fabinho completou sozinho, dentro da pequena área, mas a bola subiu e passou sobre a meta de Carlão. Pouco tempo depois, veio o segundo gol, em mais um lance que teve origem irregular.

River: finalista do Campeonato Brasileiro da Série D (Foto - ELZINEY SANTOS).
O atacante Fabinho foi lançado em excelentes condições e a assistente assinalou impedimento com o último zagueiro dando inteiras condições de jogo ao atacante tricolor. O Ypiranga cobrou o impedimento e a bola chegou ao ataque, com Maycon sendo servido e assinalando 2 a 0. O resultado, porém, permaneceu até o final, levando a decisão da vaga para a cobrança dos tiros livres da marca do pênalti.
 
Com a classificação, o River vai decidir a Série D contra o vencedor do confronto Remo (PA) x Botafogo (SP), cujo segundo jogo será realizado amanhã. Se o Remo for o finalista, o segundo jogo será em Belém; se o adversário do River for o Botafogo, a segunda partida deverá ser em Teresina, a menos que o Botafogo derrote o Remo por boa margem de gols.

Mais uma festa piauiense em gramados gaúchos (Foto - ELZINEY SANTOS)
AS COBRANÇAS
 
Ypiranga 1x0 - João Paulo chuta à esquerda de Naylson, no canto, fazendo 1x0 para o time da casa.
River 1x1 - Eduardo chuta pelo alto, sem chances para o goleiro Carlão.
Ypiranga perde - Jonatan chuta à direita de Naylson, que faz a defesa.
River perde - É a vez de Alex Santos, que chuta rasteiro, no canto direito de Carlão, que também defende.
Ypiranga 2x1 - Branquinho converte, chutando no canto direito de Naylson.
River 2x2 - Um chute forte de Índio, à direita do goleiro Carlão.
Ypiranga 3x2 - É a vez de Laerte chutar rasteiro, no canto esquerdo de Naylson.
River 3x3 - Fabinho, tranquilo, chuta forte, sem chances para Carlão.
Ypiranga 4x3 - Saldanha quase perde, mas a bola toca o poste, no ângulo esquerdo de Naylson e vai para a rede.
River 4x4 - Tote chuta forte, no canto direito de Carlão. Termina a primeira série.
Ypiranga perde - Abrindo a série de cobranças alternadas, Claudinho chuta no canto direito de Naylson, à meia altura, e o goleiro tricolor defende.
River 5x4 - A virada do Galo veio com o próprio goleiro Naylson. Ele efetua a cobrança e chuta forte, fora do alcance de Carlão, que cai para o lado oposto. Timão na final.

Naylson recebeu o prêmio de melhor jogador da partida (Foto - ELZINEY SANTOS)
FICHA TÉCNICA
 
YPIRANGA (RS) 2x0 RIVER (Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D - Fase Semifinal - 2° jogo); Data: 31/10/2015 (sábado à tarde); Local: Estádio Colosso da Lagoa (Erechim - RS); Arbitragem: Antonio F. de Carvalho Schneider (Rio de Janeiro), auxiliado por Fernanda Colombo Uliana (Pernambuco) e Michael Correia (Rio de Janeiro).

Renda: R$ 34.210,00 com 2.109 pagantes.
 
Gols: João Paulo (pênalti) 11 do 1° tempo; Maycon 12 do 2°.
 
Cartões amarelos: Branquinho, Maycon, Robson (YPI), Eduardo e Amarildo (RIV).
 
Pênaltis - River 5x4 - 1ª série - João Paulo (Ypi 1x0), Eduardo (River 1x1), Jonatan (perdeu), Alex Santos (perdeu), Branquinho (Ypi 2x1), Índio (River 2x2), Laerte (Ypi 3x2), Fabinho (River 3x3), Saldanha (Ypi 4x3) e Tote (River 4x4).
 
2ª série - Claudinho (perdeu) e Naylson (River 5x4).
 
Ypiranga - Carlão; Saldanha, Claudinho, Fernando e Laerte; Costa, Robson, Maycon (Juninho) e Jean Paulo (Branquinho); João Paulo e Miranda (Jonatan). Técnico: Leocir Pedro Dall'Astra.
 
River - Naylson; Tote, Índio, Rafael Araújo e Jadson; Amarildo, Rogériio (Alex Santos), Esquerdinha (Thiago Dias) e Júnior Xuxa (Bruno Lopes); Eduardo e Fabinho. Técnico: Flávio José Araújo.
 
 

12 comentários:

  1. E CONFIRMOU!! MANO JD=BB!! PARABÉNS, DE NOVO! CARA!!

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    1. Cara, sempre tive a curiosidade de saber quem é Mano JDBB

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    2. BUIM, explicação melhor, impossível. Agora, indignado mesmo eu fico, quando chamam o meu time de "raposa". Ora, a dita, além de ser um animal - ladrão de galinhas - por coincidência, aquela "tchurma" que "negociou" e torrou nosso clube e, diga-se: com casca e nó, também "vendeu" a infeliz raposa. Só nos resta lembrar quando o ECFlamengo era denominado "O Leão do Pirajá", de grandes feitos. Porém, hoje, o termo adequado, na verdade, infelizmente é "O Leão sem Floresta"!!!!
      Um abraço!!!!

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    3. Rayfran amigo, confesso que não entendi o porquê do " zorra" e do "carvalho", termos utilizados por vc, quando da euforia da vitória. Reflita pois!!

      um forte abraço e. . . . . .parabéns pelo feito do teu time!!!

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  3. Rayfran, o "Mano JD-BB" é meu pai, João de Deus, que há quase 30 anos trabalha na Agência da Álvaro Mendes do Banco do Brasil (daí o JDBB). Meu pai e tio ISMAR são gêmeos idênticos e sempre acompanham futebol juntos, mesmo um sendo riverino e outro flamenguista. Mas independente da cor da camisa, sempre estão torcendo pelo futebol do estado. Se quiser saber mais dos gêmeos do Rivengo, segue o link de uma matéria com eles no Globo Esporte. Grande abraço e avante riverinos! http://globotv.globo.com/rede-clube/globo-esporte-pi/v/irmaos-gemeos-torcerao-de-lados-opostos-no-rivengo/2410234/

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  4. Concordo com o Rayfran, esse timão não pega bem com o galo!!! Galo carijó pêlo amor de Deus né!!!!

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  5. Concordo com o Rayfran, esse timão não pega bem com o galo!!! Galo carijó pêlo amor de Deus né!!!!

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  6. É que nem pegar o Leão depois de décadas de Raposa para o Flamengo. Naquela época pode ter existido motivo, até porque a imprensa paulista não tinha sua punjança, mas nos dias atuais soa mal.

    Talvez esse elenco do River não seja o melhor time já apresentado na sua história, daqui a pouco vai surgir aquela resenha das comparações. Diria até que tem suas limitações (não é a melhor zaga do mundo e as laterais foram mais que carimbadas como avenidas!), fato demonstrado nos jogos de fora (pregaram aqui que joga bem fora; pelo menos nas semifinais não foi assim).

    É só a assessoria que cuida da história do River (creio que não exista esse departamento) fazer a pesquisa. Qual nome quer que melhor simbolize esse momento histórico, talvez único propiciado pelo clube? Infelizmente, Buim, talvez esteja navegando contra a maré.

    Na humildade, me arrisco a escrever que: Tupi também é Galo Carijó, logo menção a mascote não dá certo. Se eu te disser que o nome do Galo Carijó que dá o seu ar da graça nos estádios é Frangolino não vão aceitar, porque pode parecer deboche, mas é esse o nome que a diretoria tentou pegar. Galão da massa é o Atlético-MG (razão pela qual o River se rebaixou com o ridículo nome para o galo). Então teria que ir pelas cores: o Tricolor da Massa (até para retificar a postagem anterior que tinha mencionado Tricolor de Aço, mas vi que Fortaleza também é assim chamado). Evitaria assim uma menção ao Bairro Alegria, vai que pegue um "Tricolor da Alegria", "Galo da Alegria" ou "Timão da Alegria".

    Essa é pro Garrincha: o River é o único Galo que tem Pintinho na sede.

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  7. Algumas considerações rápidas do jogo:

    Merecido? Sim, ganhou nos pênaltis.

    Injusto? Talvez. River foi prejudicado pela arbitragem (só pra se ter ideia: a bandeirinha estava naquela fase de RECICLAGEM em jogo decisivo na divisão mais baixa promovida pela CBF. Talvez isso signifique uma promoção da Comissão de Arbitragens, enquanto que a tão contestada arbitragem local, porque o representante está indo bem, não está conseguindo arranjar nada) e beneficiado pelo regulamento (Ypiranga fez melhor campanha, fez mais pontos que o River, mas aqui que podemos chamar que perdeu nos detalhes: nos pênaltis QUE ELES TANTO QUERIAM, como o técnico dublê do Polozzi previa).

    Palmielli campeão pelo Flamengo em 2003 é o preparador de goleiros do Canário de Erechim, digno de nota, mas que poucos daqui foram atrás.

    River não jogou bem, zaga dispersa, meias pouco produtivos que erravam passes à beça, ataque foi pouco efetivo e a escalação que muitos se arriscariam a não mudar se mostrou falha. O esquema está errado, mas o técnico é o futuro cidadão teresinense, não cabe questionar, porque futebol é resultado, porém mantenho a crítica. E o River está na final e isso é que importa, está aguardando de camarote mais uma vítima. Ser campeão ou vice, foi longe demais, já deveria ter sua estrelinha confeccionada.

    Naylson Rato foi o nome do jogo, mas eu, se fosse patrocinador do River, já que tiraram essa condição do Torcedor de Vantagens para colocarem um que erra a ordem das cores do distintivo do River, teria multado. Na hora do hino, escondeu as poucas empresas que bancam esse time. Foi um detalhe digno de nota.

    Quanto a declaração corajosa do Flávio Araújo de que o time estava treinando pênalti durante 10 meses, serviu pra tirar os vícios da cavadinha do batedor número 1 e para provar que pênalti não é loteria, treinamento específico, mas repetição. Teve pênalti mal cobrado (o perdido), mas não basta ser o melhor para decidir. O pênalti decisivo pode ser do batedor surpresa, como foi. Isso serve pra inserir cobranças de pênaltis nos próximos campeonatos estaduais, adoro essa emoção! Mas aqui os caras preferem decidir nos 15 minutos de prorrogação e aí todos os torcedores ficam de coração na mão, mas fiquei tranquilo até porque a aludida declaração também ganhou o jogo...

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