sábado, 26 de março de 2016

A prova do crime

Com a imagem da TV Esporte Interativo congelada, veja o exato momento em que o passe é feito ao atleta Jadson, o último riverino lá em cima do vídeo. Seis atletas do Fortaleza dão condição de jogo. Mas o árbitro e o assistente viram impedimento.
Lamentável, sob todos os aspectos, a conduta da arbitragem por ocasião do jogo River 1x2 Fortaleza, na última quarta-feira, pela Copa do Nordeste. O árbitro Ítalo Medeiros de Azevedo e seu assistente Flávio Barroca Cândido das Flores, ambos do Rio Grande do Norte, prejudicaram o River de forma criminosa.
 
Deixar de aplicar a legislação pertinente, seja em que esfera for, é um crime. E os infratores não podem ficar impunes. E todo crime que se comete está previsto na legislação pertinente. O árbitro que comete o erro que eles cometeram está incurso em penalidade prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Diz o referido diploma legal:
 
DAS INFRAÇÕES RELATIVAS À ARBITRAGEM
Art. 259. Deixar de observar as regras da modalidade.
PENA: suspensão de quinze a cento e vinte dias e, na reincidência, suspensão
de sessenta a duzentos e quarenta dias, cumuladas ou não com multa, de R$
100,00 (cem reais) a R$ 1.000,00 (mil reais)
"
 
O prejuízo para o River é, de certa forma, incalculável. Em seus mais diversos aspectos. E a arbitragem, que errou criminosamente quando o River marcou o primeiro gol da partida, em lance rigorosamente legal, ficará impune? A foto mostra o exato momento em que o passe é feito para o lateral esquerdo Jadson. Seis atletas do Fortaleza dão inteira condição de jogo para o atleta riverino, que na sequência cruzou a bola para Vanderlei abrir a contagem. Lamentável, mais que o erro e a derrota que eliminou o River, só mesmo se os dois responsáveis por esse absurdo permanecerem impunes na Justiça Desportiva.


5 comentários:

  1. Prejuízo ao Galo Véi..do Mano JD-BB infelizmente, de enormes proporções, o que me deixa desconfiado sobre o real interesse dos organizadores desse "grude do Lampião", em relação aos novos "entrantes":Piauí e Maranhão. Será que o futebol nordestino SÓ É VISTO do Ceará pra lá?? Fica meu,indignado, questionamento.

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  2. LAMENTÁVEL ESTAS OCORRÊNCIAS O QUE DEIXA A CONCORDAR COM QUE ESCREVEU O SENHOR ISMARABREUCOSTA. SOU RIVERINO DESDE QUE TENHO CONSCIENCIA MENTAL HOJE ESTOU CHEGANDO NOS 70TENTÃO......KKKKKKKK

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    1. Obrigado parceiro de uma idéia, digamos, bem razoável,que reflete esse jogo de interesses, fora das quatro linhas. Valeu!!
      ismar!!!

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  3. Quanto aos lances polêmicos, a não ser que venha uma imagem para me desmentir quanto ao momento exato de o bandeirinha ter levantado o bastão, mas o bandeirinha sinalizou no momento da conclusão da jogada (quando Júnior Xuxa tocou, ou não tocou, na bola para as redes).

    Mesmo que o gol fosse contra, pela fração de 0,7s o jogador impedido não desistiria do lance, ou seja, a bola foi em direção a ele.

    No bê-a-bá do futebol, impedimento e pênalti são dotados de subjetivismos. Em outro lance duvidoso, pode não ter ocorrido pênalti contra, mas existe invenção maior do futebol se o árbitro interpretasse como obstrução, marcando tiro livre indireto com jogadores do River próximos à trave, porque impediu passagem do jogador do Fortaleza?

    Aliás, o River pode não ser o maior cometedor de pênaltis fantasmas na face da Terra, mas obstrução nunca deixou de ser regra morta no futebol brasileiro, vide que inclusive o time riverino desfrutou no jogo contra o Ypiranga-RS, em Erechim.

    O que pode ser interpretado como pênalti pode ter sido pé alto do atacante + falta contra ou seguir o jogo se entender que ambos incorreram na disputa normal da bola entre Vanderle e Ricardo Berna, o árbitro preferiu dar prosseguimento ao lance, paciência! O mesmo é dizer com base em nada que tem cobradores de pênaltis eficientes com 100% de acerto (já vi time perdendo pênalti, até dando cavadinha e custando classificação em anos anteriores), portanto não dá para assegurar interferência no resultado do jogo.

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  4. Agrava-se ao fato de que diante da “censura” imposta pela Comissão de Arbitragem, não se pode manifestar esclarecendo lances polêmicos, bem como não fazem questão de explicitar na súmula, o que faz leigos acreditarem que tal comportamento beira a autoritarismo.

    Mas como? Nessas horas, muitos esquecem que é uma classe vulnerável e a única amadora COM MUITO ORGULHO que está trabalhando nas 4 linhas, dedica-se, atualiza-se e estuda regras, o que muitos profissionais somados aos exaltados secadores nas quartas não fazem. Existe prejuízo maior do que uma claridade péssima lá embaixo, capaz de cegar apaixonados por essa nobre arte de cornetar?

    OBS.: Desde o jogo Sampaio 1 x 0 River na Série C de 2007 que estou refletindo sobre o nosso papelão nas críticas infundadas contra os homens do apito. Não sou da arbitragem, mas reconheço que pegamos pesados às vezes com ela.

    Talvez porque num jogo de futebol certas paixões faz-nos esquecer que todos ali são falíveis, mas todos ali têm o livre direito de errar.

    Como explicitei, no meu modo de ver, o equívoco factível que ninguém está comentando é que ao invés de pênalti deveria ser marcado tiro livre indireto, mas agora há de fazer a seguinte pesquisa para o jogador sobre o que ele prefere: que seja marcado pênalti ou tiro livre indireto, com possibilidade de levar uma bolada ainda por cima?

    Outros lances de impedimento que porventura possam ser mencionados podem ter sido milimétricos dada a condição precária de trabalho do bandeira que lutava arduamente para fazer a compensação de imagens diante do contraste das 9 lamparinas desligadas no refletor.

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