quinta-feira, 6 de julho de 2017

Prossegue a Semana de Integração do Futebol Piauiense

Vários ex-atletas presentes ao evento no auditório da FFP.
A Federação de Futebol do Piauí (FFP) deu início na segunda-feira (3) à Semana de Integração do Futebol, evento que reúne diversos segmentos da sociedade para debater propostas de melhoria para o futebol no estado. A abertura da semana aconteceu no Plenarinho da Câmara Municipal de Teresina e reuniu representantes da imprensa local e dirigentes de clubes.

O diretor de registro da FFP, Anderson Sousa, apresentou dados referentes às transferências de atletas realizadas nos anos de 2015, 2016 e primeiro semestre de 2017. O diretor também apresentou o calendário da entidade para o segundo semestre de 2017 e início de 2018.

Após a apresentação dos dados, os presentes participaram do debate que teve como mediador o presidente da APCDEP, Chico Costa. As condições das praças esportivas, a gestão dos clubes e o que fazer para atrair mais torcedores para os estádios foram alguns dos temas discutidos.

- O nosso primeiro encontro foi muito bom. Apesar da ausência do pessoal de jornal, dos portais que falam de futebol de modo geral e também da maioria dos cronistas esportivos, os que aqui estiveram presentes, como o pessoal da Rádio Antares, da Rádio Globo, da TV Assembléia e outros fomentaram o debate e pudemos discutir temas relevantes para o futebol do nosso estado – disse Anderson Sousa.

Categorias de Base é alvo do segundo dia de evento

O segundo dia de debates da Semana de Integração do Futebol foi marcado por discussões relacionadas às categorias de base. O encontro, que aconteceu no auditório da FFP, reuniu atletas, ex-atletas, imprensa, representantes do Sindicato dos Atletas e da AGAP.

Após a apresentação dos dados que mostraram o número elevado de transferências somente no primeiro semestre de 2017 foi aberto o debate, que teve como principal ponto o investimento dos clubes nas bases. Uma das sugestões apresentadas foi a aplicação obrigatória de um percentual das verbas recebidas pelos clubes nas categorias de base.

O vice-presidente da AGAP, Carlos Antonio Neto (Netão), frisou a boa qualidade dos atletas piauienses de base e afirmou que falta por parte dos clubes um departamento específico para cuidar da categoria.

O presidente do Sindicato dos Atletas, Vasconcelo Pinheiro, destacou o trabalho feito com os atletas de base em Recife e disse que o modelo dos clubes pernambucanos pode servir de exemplo para as equipes piauienses.

Warton Lacerda, presidente do Altos, falou da importância das categorias de base, porém afirmou que há empecilhos para mantê-la. Lacerda destacou a dificuldade que teve de participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2016 devido a falta de apoio e de patrocínio.

- Os dirigentes precisam abrir os olhos para a base. Se o clube se consolidar como um time formador, pode inclusive ganhar dinheiro. Nos colocamos a disposição para ir lá fora ver como a coisa funciona. Em todo o mundo da certo, menos aqui – disse Cesarino Oliveira, presidente da FFP ao afirmar que a entidade vem trabalhando para incentivar os clubes a revelarem novos talentos.

Com o objetivo de dar uma maior visibilidade às bases, a FFP irá promover os campeonatos estaduais
Sub-11, Sub-17, além da Copa Piauí Sub-21, competições previstas para o segundo semestre de 2017. Além disso, em 2018, o Campeonato Piauiense Sub-19 será realizado paralelo à Série A, com os jogos ocorrendo nas preliminares.

No calendário de 2017 também estão previstos a Série B, o Campeonato Piauiense Feminino e um torneio de integração, envolvendo clubes do Piauí, Maranhão e Ceará.

A Semana de Integração do Futebol é um evento é promovido pela FFP e tem como parceiros Semel, Fundespi, APCDEP, AGAP, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Radialistas, Sindicato dos Árbitros e CEAF.
 

2 comentários:

  1. Foi apresentado números frios de transferências. Temos muitos piauienses que sequer passam pela grife local. E lá fora só vemos sair com nome Piauí quando sai o gol do Fantástico.

    Quanto à súmula eletrônica, não há padrão. Há de se ressaltar que na CBF sai com poucas horas do jogo. Aqui ainda demora dias. O método manual ainda é o mais eficiente pra conferência de assinatura de presença do jogador.

    Aí trouxeram quem para avaliar as condições das praças esportivas? Alguém que fica discutindo mérito da liberação da capacidade, a quem cabe ao Corpo de Bombeiros e ao Ministério Público, que não se fizeram presentes na reunião, talvez por não enviarem o recadinho adequado.

    Chamam a imprensa, mas ficaram patrulhando quem foi e quem deixou de ir. Aí é discutível a qualidade do debate, já que se fala mais do que deu errado e não se propôs nada, como em todos os seminários de mesma temática que fizeram.

    Os dirigentes falam na falta de incentivo, investimento e aí surgem ideias de criar mais competições pra capital ver, pro incentivo só vir pra capital. Sem contar que serão 6 (seis) competições para o segundo semestre. É muita competição pra pouco estádio em condições de receber jogos de forma que possa haver reposição do desgaste na grama.

    A semana foi da integração, mas não vi Maranhão nem Ceará discutindo gestão ou futebol dos três estados na reunião. Tô achando que esse torneio que virá os times não vão vir forte, até porque o que se reclama é de datas no calendário. E calendário depende da liberação da senhora CBF, que também não mandou representante para exemplificar o pouco caso da entidade com o futebol piauiense.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Lembrando que o Piauí é o único estado nordestino que só joga a Série D.

      Excluir