quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Piauiense 2016: TJD arquiva denúncia, Ríver comemora, mas Parnahyba promete recurso às instâncias superiores

Em sessão realizada no início da noite desta quarta-feira (21), a Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva decidiu, por unanimidade, arquivar o processo em que o Parnahyba pleiteava a perda de pontos pelo River, no segundo jogo da semifinial do 2° turno do Campeonato Piauiense, resultado que garante o título de 2016 para o time tricolor, mas que não é definitivo, segundo a assessoria jurídica do time parnaibano.
 
O Parnahyba entende que o River utilizou o volante Rogério de forma irregular, com três cartões amarelos, baseado no regulamento do Campeonato Piauiense. O River, por sua vez, escalou o atleta com base no entendimento da mesma comissão disciplinar que, em outro julgamento, aceitou a preliminar do advogado de Altos, considerando que o regulamento é omisso e que os cartões deveriam ser zerados ao final do 1° turno.
 
O River comemora o tricampeonato e o Parnahyba promete recurso para o pleno do Tribunal de Justiça Desportiva e, se necessário, ao STJD. Diante da posição do time do litoral, o caso permanece sub judice. Nos bastidores, alguns dirigentes do Parnahyba não descartam a possibilidade de Justiça Comum depois de se exaurirem todos os prazos da Justiça Desportiva.

3 comentários:

  1. OW PARNAHYBA TEIMOSO!! os caras cismaram, mesmo, de meter catinga na gestão do Cezarino. Por que não se contentam com a última vaga para a série D? MAS não, o negócio é melar, de qualquer maneira. Tenha a "santa paciência!", CHICO FIGUEIREDO!!!

    ismar!!!

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  2. VEJAM que desde o arbitral, o time do Litoral vem, fortemente, dando uma de Chacrinha, o "Velho Guerreiro" que
    sempre dizia vir ao mundo "pra confundir e não para explicar"!!! Pôxa, meus amigos, abramos os olhos. Como um futebol MAIS fEdido e mal pago como o nosso, pode prosperar com tantas "picuinhas" além de atitudes aquém de amadorísticas?????
    ah! não vai não! Amadeus, agora, fadado a transforma-se em "ração política" para a velha, batida e conhecida PORCA!!

    ismar!!!

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  3. Mas o julgamento teve vários pontos questionáveis, vou elencar alguns:

    a) O Ministério Público já não tinha batido o pé de proibir membros das promotorias participarem de qualquer órgão externo a ele? O que o procurador da Comissão Disciplinar estava fazendo ali? Ele se exonerou da Promotoria e ninguém estava sabendo? Não, o caso Rogério rendia holofote para quem buscava sair por cima da carne seca.

    b) Veio uma ordem lá de cima: o interventor, no intuito de organizar a eleição, se candidata e ele mesmo é o presidente do TJD, tendo votado e tendo causado aquele papelão no julgamento anterior. Conspiração à vista? Quando for para o Pleno, ele se encontra impedido de decidir qualquer coisa referente à matéria, que estão dizendo a quatro cantos que está superada;

    c) Aliás, a composição do TJD / da Procuradoria só pelo fato de ter membros da gestão anterior já cria impedimento para alguns. O processo não tinha anulado pra ter passado duas vezes pela Comissão? Se estava anulado, processo novo, denúncia nova, prazos interrompidos...

    d) Por fim, o julgamento se deu com a vigência do CPC. Há de se convir que dispositivos foram derrogados na questão de prazos (15 dias úteis pra tudo) e que o Recurso Inominado que estão interpretando como Recurso Adesivo tem que passar pela Causa Madura, ou seja, para garantir estabilização de suas decisões, não poderiam ter decidido tudo em menos de uma hora se NINGUÉM SABE SE DAQUI PRA FRENTE A INTERPRETAÇÃO DA ACUMULAÇÃO DE CARTÕES FORA DOS PRECEITOS DA CBF / FIFA ESTAVA VALENDO OU NÃO, com impacto inclusive na escalação irregular do Vitor Bafana e no próximo ano já que o regramento NECESSITA ser o mesmo.

    Juridicamente, o campeonato não acabou. Agora, ninguém levantou também que o Parnahyba nem jogador inscrito tem mais para compor o número mínimo para atuar em campo. Só se detiveram em procurar o autor da demanda na mesma pessoa física da denúncia de origem e que já tinha superado a questão, sendo que nesse ínterim teve destituição do Presidente do TJD, que inclusive se fez presente na sessão como se fosse um ouvinte de escol, numa situação um tanto quanto constrangedora pra descrever o mínimo. VERGONHA TOTAL se o STJD souber dessas artimanhas!

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