domingo, 29 de maio de 2016

Campeonato do Centenário: título decidido no tapetão

Lembram do desfecho do julgamento do atleta Paulo Roberto, de Altos, que jogou com três cartões amarelos na partida diante do River, pelo segundo turno? Absolvição por unanimidade. Não foram poucos os que duvidaram da informação divulgada pelo SITE DO BUIM. Dirigentes de Altos se revoltaram com a notícia, rotulando-a de "boato". E nós, que tínhamos plena convicção da irregularidade, nunca entendemos por qual motivo o TJD acolheu a tese do advogado do Jacaré - os cartões zeravam ao final do 1° turno, a exemplo dos pontos. O regulamento era omisso, etc. Na realidade, o que houve, naquela ocasião, foi o ponto de partida para o que hoje estamos prestes a presenciar - o Campeonato Piauiense, no ano em que ele completa 100 anos, será decidido no tapetão. Seja o título para Altos ou River. Sim, incluo a possibilidade de Altos também ganhar esta parada. Seus advogados estão aí prá isso, e o entendimento dos auditores do TJD dependerá, obviamente, da convicção de cada um. Repito, é obvio ululante. Mas vejo a necessidade de tecer alguns pontos já que, quer queiram, quer não queiram, o campeão não vai depender de bola na rede, mas de quem tiver o melhor advogado no TJD.
 
O CASO PAULO ROBERTO
 
Repito, mas agora pela última vez, que o atleta Paulo Roberto jogou irregular na partida diante do River, pela 6ª rodada do 2° turno, dia 20 de abril. No jogo anterior, contra o Piauí, Paulo Roberto completou a série de três cartões amarelos. Como já tinha dois cartões acumulados do 1° turno, completou a série de 3 e teria que cumprir suspensão diante do River. Não o fez, jogou irregular.
 
ONDE ALTOS ERROU
 
No primeiro turno, quando Paulo já tinha dois cartões amarelos, ele começou o jogo diante do Piauí - lá no 1° turno, repetimos -, pendurado com 2 cartões. Durante os 90 minutos, foi advertido com cartão amarelo, completando a série de 3. Porém, no mesmo jogo, foi advertido pela segunda vez, o que obriga o árbitro a expulsar o atleta. E foi o que ocorreu. Depois de ser advertido pela segunda vez, Paulo Roberto foi expulso. Nesses casos, os dois cartões amarelos que lhe foram apresentados, no mesmo jogo, antes da expulsão, não entram na contabilidade.
 
Por desconhecimento da legislação neste aspecto - errare humanum est -, o que fez a diretoria de Altos? Tirou Paulo dos dois jogos seguintes, contra Cori-Sabbá (24 de fevereiro) e River (27 de fevereiro), fazendo com que ele cumprisse a suspensão pela expulsão e outra pelo terceiro cartão amarelo. Ocorre que ele não estava com três cartões, mas apenas dois, já que, as duas advertências diante do Piauí não entraram para a contagem. Resultado: Paulo cumpriu um jogo de forma desnecessária, pois não estava com três cartões, mas apenas dois.
 
O TERCEIRO CARTÃO DE PAULO ROBERTGO
 
Com dois cartões amarelos, Paulo Roberto começou a jogar o segundo turno. Para os dirigentes do Jacaré, porém, ele estava sem cartão. Quando foi advertido no jogo diante do River, pela 6ª rodada do 2° turno, o que para Altos era o primeiro cartão da 2ª série, na realidade, era o terceiro da primeira série. Logo, Paulo deveria ficar ausente do jogo com o River. Mas ele entrou em campo e jogou irregular. River e Altos terminou com o empate por 1 a 1. No TJD, Altos deveria ser punido com a perda de 4 pontos.
 
O JULGAMENTO DE PAULO
 
Com a mesma convicção do SITE DO BUIM, a Federação de Futebol do Piauí, promotora do Campeonato Piauiense, denunciou Altos para o TJD, comunicando que seu atleta Paulo Roberto jogara irregular contra o River. O que seria muito simples, a perda de 4 pontos por parte de Altos, transformou-se no início de uma grande confusão com a absolvição do time altoense por unanimidade. O leitor haverá de perguntar: por qual motivo o TJD teria errado? Não serei eu que irei responder se houve erro ou acerto. Mas uma coisa é incontestável. Nem a diretoria do Altos adotava o critério que foi levantado pelo seu advogado, ou seja, zerar os cartões no primeiro turno. E lhes mostro seis exemplos disso:
 
Celso, Fred, Esquerdinha, Marcos Pimentel, Netinho e Leone, todos jogadores de Altos, cumpriram a suspensão automática com dois cartões amarelos do 1° turno e o terceiro cartão do 2° turno. Ou seja, para a diretoria do Altos, o regulamento era bem claro. Os cartões acumulavam do 1° para o 2°turno. Repito, foi assim com Celso, Fred, Esquerdinha, Marcos Pimentel, Netinho e Leone. Não poderia ser diferente com Paulo Roberto. Mas havia uma luz jurídica no fim do túnel. E foi por ela que o advogado encontrou a saída para o time ser absolvido: assim como os pontos ganhos foram zerados ao final do 1° turno, os cartões amarelos também o seriam. Os auditores da Comissão Disciplinar do TJD acolheram por unanimidade. Não sei se teriam o mesmo entendimento, se soubessem que, nos casos de Celso, Fred, Esquerdinha, netinho, Marcos Pimentel e Leone, Altos seguiu, rigorosa e pontualmente, o que determina o regulamento do Campeonato Piauiense: cumprir suspensão automática após o terceiro cartão amarelo.
 
O PÓS-JULGAMENTO
 
Com a tese de Altos acolhida pelo TJD, o Campeonato Piauiense passou a ter duas modalidades de contagem dos cartões amarelos: uma, de acordo com o regulamento do campeonato, que não fala em zeragem de cartões, e a outra, conforme levantou o advogado de Altos e o TJD decidiu, cartões zerados a partir do segundo turno. Com muita gente fechando os olhos, achando que estava tudo muito bem, a competição foi seguindo com vários times colocando atleta em campo de forma irregular: ora pelo disposto no regulamento, ora pelo entendimento do TJD. Por este último, só Flamengo e Picos não entraram em campo com atleta irregular. O restante... uma festa. Parecia mesmo que o SITE DO BUIM , na realidade, tinha dado uma tremenda mancada.
 
Mas com tudo isso, ainda esperávamos uma final de campeonato com o brilho que o restante da competição não teve. Quando imaginávamos que poderíamos ter 20, 30 mil pessoas no Albertão, temos que aceitar a final com, no máximo, 50, 60 pessoas, espremidas, dividindo o pequeno espaço do auditório Carlos Said, na sede da FFP, onde são realizadas as sessões do Tribunal de Justiça Desportiva. Mas, quem sabe, o TJD tem tudo para mandar a decisão ir mesmo para os gramados do Felipe Raulino e do Albertão. Sem querer ensinar padre a celebrar missa, até mesmo por não ter conhecimento jurídico para tal, vai uma dica, apenas uma dica, para o advogado que for ao TJD defender os interesses de Altos no novo caso que julgará a suposta atuação irregular do zagueiro Vitor Bafana.
 
No caso Paulo, Altos arguiu que os pontos foram zerados ao final do 1° turno, e isso não constava no regulamento. Como os cartões amarelos também não falavam em zeragem, o mesmo critério deveria ser utilizado. O TJD acolheu. Agora vejam o seguinte.
 
Encerrada a fase semifinal de turno, River e Altos foram para a final com 0 ponto, certo? Ou Altos e River foram para a decisão com todos os pontos das duas fases anteriores acumulados? Evidente que não. E se a pontuação começa do zero na decisão do título do turno, por qual motivo os cartões também não são zerados? O regulamento não fala em zeragem dos pontos para a final e eles zeram. Não falam em zerar os cartões, mas eles deveriam zerar também. E se a Comissão Disciplinar do TJD usar do mesmo entendimento que teve no caso Paulo, Altos pode ser absolvido novamente e confirmar o título que, de modo brilhante e insofismável, conquistou diante de sua torcida, na última quinta-feira. Fica a sugestão (?).
 
Todavia, quem sabe se, lá atrás, Altos tivesse perdido aqueles 4 pontos, não teria tido, a partir dali, rigoroso controle sobre os cartões de seus atletas, culminando com a não escalação de Vitor Bafana na última quinta-feira? Talvez a conquista do seu primeiro título na 1ª Divisão de Profissionais - a Taça Cidade de Teresina - não teria qualquer risco de ser arrancada da sua história pelo frio parecer da Justiça Desportiva. Uma pena que aquela festa da torcida, dos jogadores, da comissão técnica e da cidade como um todo tenha prazo de validade.
 
Sem esquecer que o Parnahyba ajuizou ação pelos mesmos problemas, mas tendo como referência o volante Rogério, do River. O que também pode mudar tudo. De uma forma ou de outra, lamentamos que o Campeonato Piauiense, no ano do seu centenário, tenha o foco do seu desfecho bem distante do Felipão, do Albertão, de Gênesis, de Vanderlei Francisco, dos dois Esquerdinhas (o do River e o de Altos), de Nivaldo Lancuna, de Capitão, de Warton Lacerda e de Elizeu Aguiar. Das duas apaixonadas torcidas. Nosso tão combalido futebol não merecia isso.
 
Severino Filho (Buim)
 

10 comentários:

  1. Buim, tem uma máxima no mundo jurídico: tudo o que beneficia se presume e tudo o que prejudica DEVE estar expresso. Talvez esse seja o entendimento dos auditores.

    A princípio, NUNCA chegará pra tribunal denúncia que reclame pontos, (amplio) gols, ou de quaisquer outros critérios essencialmente objetivos, mas quando envolve cartão, existe um time “infrator” que precisa ter segurança de si.

    Se sempre houve uma prática pelo entendimento diferente, só indo para o “tribunal de penas” para cair verdades tidas como absolutas.

    É um posicionamento fora da curva, de uma comissão, mas com mínimo de razão.

    Agora, não sei o que deve passar na cabeça dos dirigentes de Altos nos outros casos, para não se firmar essa convicção do julgamento paradigma.

    Talvez também deva achar que o posicionamento adotado fora “contra majoritário” do senso comum e que se for para o pleno do TJD talvez vislumbre uma “derrota”, mas sei lá, deve ser uma especulação da minha cabeça.

    A meu ver, a organização da Justiça Desportiva deveria ser refeita, porque creio que se criou um universo de inseguranças pós-caso Paulo Roberto. Em Tribunais diversos, existe uma Comissão de Uniformização de Posicionamentos. Não sei quantas Comissões devem ter o TJD daqui, mas se existir turma diferente, pode-se dizer que o campeonato está ameaçado.

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  2. Ouve-se lamentação de vários lados. Vamos partir do princípio de que não tem bobo nesse cenário de extrema vergonha alheia.

    Está esquecendo do principal foco dessa gestão: da festa de encerramento dos “100 anos” de campeonatos no Piauí com as homenagens antes das partidas, que repentinamente não prosseguiram. Por que?

    Quando envolve dinheiro para dirigentes, há rolos múltiplos acontecendo por estas bandas. Mais manchado impossível, como se deve qualificar ao que representou esse estadual!

    Não há punição administrativa, o que já é um estímulo para situações desse naipe descambar de vez. Ainda ficaram marcando jogo apostando em não dar em nada o julgamento, para o torcedor ficar na dúvida até horas antes do que pode ser provavelmente o primeiro jogo da finalíssima, prejudicando e muito o tão e mal falado público da capital. Assevera-se ainda: SEM pedir opinião de sindicato ou associação representativa de classe (!) para não ficar choramingando pelos cantos da Tv.

    Eis aí uma excelente oportunidade de passar o submundo do futebol a limpo.

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  3. Não se aprendeu nada com o Caso Héverton da Portuguesa, como se assemelha, mas que também pode se tornar um novo caso Leandro Chaves do Duque de Caxias que fora absolvido anteriormente pelas cabeças pensantes do Stjd.

    Regulamento omisso mais uma vez: e se o tal jogador fizesse o gol da vitória, anularia o mérito do Altos no jogo? Pontuação negativa não está prevista no campeonato ou em qualquer fase no campeonato (exemplos que possam existir não se enquadram em fases de jogo duplo, de mata-mata. Portuguesa foi punida em campeonato de PONTOS CORRIDOS, só para constar).

    Nesse panorama, a “lisura” ocorreria da mesma forma se Altos ganhasse ou empatasse o primeiro jogo?

    Não realizando mais partidas no campeonato, será uma aberração até maior do que conferir 3 pontos a mais para o time que foi derrotado.

    Proponho aqui a solução mais correta a esse imbróglio:

    Os times que foram desclassificados na semifinal estão em expectativa de direito, logo Piauí EC está legitimado a defender a analogia da substituição (que só vi na Copa Peregrino, em que o Botafogo foi substituído pelo Boavista), com um argumento bastante simples: o jogo é de 180 minutos e o segundo jogo não ocorreu, pois estava viciado na origem deste.

    Aproveita-se o resultado da primeira partida e substitui o oponente, até para fazer jus ao nome da taça (“Cidade de Teresina”, que é completamente diferente de “Região Metropolitana & convidados”).

    Faz-se necessário o uso da modulação dos efeitos, com reinserção excepcional de jogadores sem clube na alimentação do Bid do Piauí EC (de antemão, sabe-se que ainda precisa procurar outro treinador, já que o do campeonato está inteiramente comprometido com as causas justas do futebol riverino).

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  4. Outro ponto a se tocar: não sou fanático por mito, mas lido com bom senso!

    Súmula eletrônica não passa pelo mesmo processamento de um jornal, que demora um dia pra perceber irregularidade ou não.

    Se o sistema é tão prático e instantâneo, porque não se denunciou logo no intervalo? CBJD não foi atualizado o suficiente para contemplar a existência dessa tecnologia das súmulas, portanto o prazo deveria ter corrido e morrido quando da realização do jogo.

    CBF inúmeras vezes já salientou: em jogos no Piauí, antes do início da partida não é possível lançar a relação dos atletas na súmula eletrônica, devido a falha do sistema de internet / impressora do estádio, portanto o relatório de penalidades é entregue de forma manual, e feita após o término da partida fora do estádio.

    Em 2015, Parnahyba utilizou 12 jogadores titulares na primeira rodada do campeonato Piauiense (jogo contra o Piauí) e o Piauí também utilizou 12 jogadores contra o Caiçara (jogo contra o Caiçara). E que a partir da segunda rodada, os times ficarm infestados de N/R (ou seja, a súmula "de sucesso", conforme proclamado no site da mentora, detectou jogador não tinha condições de jogo). E o pior: no jogo da segunda rodada entre 4 de Julho x River, o time Piripiriense teve 17 jogadores irregulares, o que caberia inclusive WxO, ou então exclusão no campeonato. E o pior, como se não bastasse: na final do primeiro turno, o Parnahyba colocou 11 jogadores no banco e entrou um tal de Luís Jorge, que nem na súmula constava.

    Nunca aprenderam esta lição e não vai ser com esse episódio que vão conseguir se eximir da patoaquada. Queira Deus que se forem preferir a recontagem dos cartões, que dê mérito também a Picos e Flamengo.

    Será que a súmula bate 100% com a informação em tempo real? Será que pensaram na possibilidade de os hackers invadirem e alterarem os cartões, a começar pela digitação truncada de uns jogos pra cá?

    Quanto à participação direta, quem é a diretoria do time que nunca saiu do amadorismo de um torneio de intermunicipal, quando carregava o nome de Seleção de Altos? Nivaldo Lancuna citou ele e o presidente na entrevista surrupiada captada pelo Ei Maxx 2.

    Aliás, Nivaldo Lancuna disse que iria ganhar o turno DE QUALQUER JEITO, seria o caso também de ser analisado essa declaração proferida, pois está me lembrando demais o caso da Portuguesa. Houve punição de afastamento das pessoas envolvidas da atividade, sim, e assim espero que aconteça no futebol piauiense!

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  5. Já que se consideram derrotados, Altos vai devolver o troféu, que deve ter passado por várias mãos e que deve estar alojado em casa de algum dirigente por não ter sede própria, ou vai ficar com a associação pra ficar se achando campeã moral da parada? Se for decidir pela trilha mais cômoda, tem que entregar para os riverinos, na partida do nacional, com direito a corredor de aplausos.

    Ou será que ainda vai ter a cara-de-pau de receber a bolada de 50 mil reais de premiação pela infantilidade e ignorância na condução administrativa, quando deveria devolver por não se achar digno disto? Também não é feio se o TJD entender o contrário, aí seria verdadeiramente o caso de divisão de título mesmo, como defendo alternativamente.

    Cumpre analisar que palavra não pode ser posta em dúvida. Se o jogo foi amistoso, por que se atendeu a preço acima do mínimo para ingressos e por que não fomos informados de que poderia fazer até 6 substituições cada?

    Para as pessoas do estádio, a audiência rotativa da tv grandona (sem repórter e de placar girando por volta de 8 a 0), E PRINCIPALMENTE O RIVER, aparentava ser jogo de título de turno, e isso parecem esquecer.

    É uma gozação sinistra não considerar que houve abuso de confiança e que se levou junto a dignidade dos torcedores de bem.

    Vão abrir prazo para torcedor que pagou pelo ingresso pedir seu dinheiro de volta, já que estava assistindo foi só mais um jogo-treino e não a final do campeonato, que esperavam se tratar?

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  6. Em tempo:

    TJD deveria anexar a imagem da partida! A segurança e o seguro-torcedor foram FRAUDADOS, uma vez que a polícia não fez seu papel repressivo de coibir que torcedores se instalassem em lugares perigosos para assistir ao jogo nem os câmeras com aquela plataforma rústica de madeira, afrontando de uma maneira desrespeitosa a decisão do Corpo de Bombeiros (que não sei porque cargas d’água não esteve presente no evento, até porque serviço não iria faltar diante de risco altíssimo de acidentes).

    Aliás, jogaram uma pedra medindo 5 centímetros quando o jogador do River batia o escanteio, será que nesse julgamento também irão se pronunciar a respeito dessa fatídica cena?

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  7. Não será a 1ª vez, e creio que nem a última que chamaremos esse campeonato de desorganizado. E não vejo outro adjetivo, que abranja tão bem o que foi esse centenário. Mas um ponto deve ser observados: o próprio Buim constatou dois clubes sem jogadores irregulares (Flamengo e Picos), logo se pelo menos 1 clube não tivesse escalado, já serviria de referência para os demais, então antes mesmo de esculachar mais uma vez o campeonato, vamos iniciar pelos clubes e suas diretorias dos mesmos, que em muitos casos são amadoras, como é o caso de Altos que tem apenas 2 anos de clube e pode se justificar pelo pouco tempo de profissional, e falta de gestores atualizados com os procedimentos. Mas o River, representante de Série C, também cometeu tal erro, e tem mais de 70 anos de fundação. Aí faço a pergunta, onde está o erro?
    Sem dúvida, volto a frisar que estamos dentro do campeonato mais bagunçado de todos os tempos, bela forma de comemorar 100 anos de campeonato. É preciso reformular Federação, Clubes, Tribunal, Imprensa parcial, pois todos esses importantes componentes que fazem o campeonato piauiense de futebol profissional, não se diferem em nada de coisa amadora, se assim podemos chamar. Com urgência se reúnam e reformulem, se não sabem, deixem pra que sabe, pois o que movimenta o campeonato é o torcedor; e esse prefere ir assistir o campeonato no campinho do seu bairro, que é muito mais organizado e de graça, do quê pagar R$ 30,00 em um ingresso pra ver time cm 2 jogadores no banco de reservas, jogo atrasando por falta de ambulância, jogos em dias de segunda as 20:00 com um sistema de ônibus que ai meu Deus, e uma federação que ta mais preocupada com os repasses recebidos pela CBF, do que de fato ser organizada.
    Cada vez mais perto do fim, assim penso, e eu que pensei que com o acesso do River, teríamos um super campeonato, dos que eu já acompanhei, disparado o mais ridículo, possamos assim dizer.
    E que seja decidido em campo o mesmo, pra que não seja mais ridículo ainda, se não próximo ano, os jogadores irão usar paletó e gravata.

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    1. Os dirigentes sofrem transtornos e distúrbios múltiplos. No dia que fizeram aquele arbitral do voto de minerva que depois quiseram voltar atrás, planejamento no futebol do Piauí foi para as cucuias.

      Embora tenho reservas quanto ao termo TAPETÃO, percebo uma realidade bastante peculiar no Piauí. Quem está promovendo está promovendo pela segunda vez. Nunca se viu algo tão escabroso quanto tapetão federacionista. Isso porque no momento que alguém se propôs a entregar a taça de campeão para Altos, convalidou-se a irregularidade do ato, logo a gestora-mor NÃO REÚNE CONDIÇÕES DE LEGITIMIDADE para fazer protesto contra o campeonato ao qual tem que se algemar.

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  8. E ai? Eu QUERO O MEU, TEU, NOSSO "LEÃO SEM FLORESTA", com o profexxor ATHYRSON e sua cambada ordinária, de volta, para a nova disputa do campeonato Centenário/2016.COMO FICA?? MEU GRANDE E "MILENARMENTEMORAIS" CSAID, agora, no estaleiro, vitimado pela picada do mosquito da dengue???

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