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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Um Dia de Glória

Por Adolfo Nunes
Riverino, Engenheiro Elétrico e ex-Deputado
 
Caríssimos riverinos, irmãos de paixão.No dia 5/11/2013, sucedeu mais um episódio épico da linda história tricolor. Zeneto Nunes, meu irmão, lançou em noite memorável de autógrafos, uma obra prima, sob o título: FATOS E FOTOS DE UM CAMPEÃO. Um documento histórico, imortalizando o glorioso River Atlético Clube de Teresina.
 
O trabalho em comento traz fatos e fotos memoráveis. O livro revela eventos que são verdadeiros tesouros.  Cada página é um canto de riverinidade. Eu, particularmente, jamais tive a soberba de ser o máximo dos riverinos, mas , naquela inolável noite, seguramente, me senti o mais feliz. Vi desfilar craques inesquecíveis, bem como dos mais humildes dos riverinos aos mais eminentes colaboradores na construção da saga tricolor, especialmente, de maneira mais viva do que nunca em minha memória, a marcante presença do meu amado e amigo pai, Afrânio Nunes, campeão tantas e tantas vezes.
 
Zeneto Nunes esteja certo do nosso infindável agradecimento.
 
Acompanhei seu empenho à elaboração do livro em questão. Anos incansáveis de pesquisas, além de outros tantos de vivência na direção do querido clube, com atuante e extrema dedicação, inclusive com fecunda passagem pela presidência, biênio 82/84.
 
Vos geral, esse admirável trabalho,já é ensejo de orgulho da nação tricolor, além de original no futebol mafrense, ultimamente padecendo de motivação, entusiasmo, e uma boa dosagem de autoestima. Como uma espécie de tratamento químico. Aliás, por falar em química, certas combinações se conservam líquidas quando em repouso, porém, com um leve movimento, precipita-se em cristais. Você, Zeneto Nunes, com movimentos constantes em prol da causa tricolor tem sido um admirável criador de cristais tricolores – DVDS, CDS, LIVRO, SALA DE GALERIA FOTOGRÁFICA, na sede social, enfim, são incontáveis ações na busca incessante de alimentar a alma  riverina.
 
Por isso, creio que o riverinos fecundados por mais essa ação renovadora e estimulante, haverão de manter altivo o insuperável grito de GAAALÔÔÔÔ!..., seguindo o nosso grande destino, a vitória.
 
Todos juntos com a bandeira de glória na mão.
 
Avante riverinos!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Artigo do Torcedor

ESTRÉIA SATISFATÓRIA

Silva Meneses *

Ante um adversário forte e apoiado por vibrante torcida, o RÍVER obteve bom resultado ao empatar com a equipe de Floriano. Deveras, o CORI-SABBÁ não é mero figurante ao disputar o campeonato piauiense de futebol profissional neste ano de 2013. Trata-se, ao contrário, de time bem composto (atletas, física e tecnicamente, hábeis) e bem armado.

Valha-se da franqueza: com efeito, por um deslize do esforçado e talentoso ANDERSON KAMAR, o tricolor não trouxe uma vitória da Princesa do Sul. Entrementes, angariar um ponto, jogando fora, constitui apreciável perfórmance.

Apedeutismo demonstram aqueles que apontam, no início do certame, dedo em riste, o(s) culpado(s) pela perda de dois pontos. Assim pensam e agem os pacóvios. Seria repreensível temeridade tentar identificar responsáveis, (des)qualificando a atuação, individual ou coletiva, do grupo. Jogadores e comissão técnica revelaram entusiasmo e garra. Deles não se deveriam exigir mais do que isso.

Nenhuma responsabilidade pode ser atribuída àqueles que suaram a camisa no campo e no banco de reservas, notadamente o treinador e seus auxiliares.

Todos estiveram imbuídos dos melhores propósitos. Fôlego de profissionais disciplinados foi observado. Só mesmo quem não entende nada do desporto pode precipitar-se em adoção de medidas, como modificar o elenco.

Existem rumores de que mentecaptos dirigentes do clube riverino estariam cogitando dispensar o técnico ANÍBAL LEMOS. Isso não parece crível. Contudo, se for procedente               a informação, será mais uma absurdeza praticada pela diretoria, formada por cidadãos que mais almejam projetar-se política e empresarialmente do que apoiar a agremiação. Ora, despedir o treinador, neste momento, importaria em:

1) desajustar o plantel; 
2) abalar o estofo emocional dos atletas, que ficariam sem firme comando por algum tempo;        
3) enfraquecer o escrete para a jornada diante do BARRAS, daqui a uma semana; 
4) desdenhar a torcida, que confia e acredita no experiente e credenciado ANÍBAL LEMOS;
5) demonstrar desequilíbrio gerencial (“instante de crise demanda estabilidade para um ato decisório”, ensinam os manuais de Administração); 
6) favorecer os rivais, que encontrarão um time desarticulado; 
7) propagar o desânimo;
8) fomentar a cizânia; 
9) trabalhar contra a coesão;
10) dividir os torcedores, entre os fiéis ao clube e os lacaios dos diretores; 
11) merecer o veemente anátema deste comentarista. Indaga-se pertinentemente: por que, em vez de uma destituição, os senhores dirigentes não propõem uma renúncia. Deles, naturalmente.
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* Bibliófilo.