Há 80 anos...

Em 27 de maio de 1934, o Brasil realizou seu jogo de estréia no II Campeonato Mundial de Futebol promovido pela FIFA. O adversário foi a Espanha, uma das maiores forças do futebol europeu naquela época, que contava, em suas fileiras, com o lendário goleiro Ricardo Zamora. Com poucas seleções, a fórmula de disputa já começava com jogos eliminatórios. E a derrota para os espanhóis nos fez voltar para casa com apenas um jogo disputado.

Nos primeiros trinta minutos, a Espanha já vencia por 3 a 0. Iraragorri abriu a contagem cobrando pênalti, aos 18 minutos. O mesmo Iraragorri ampliou para 2 a 0, enquanto Langara assinalou o terceiro. Os jogadores brasileiros que haviam desembarcado há apenas três dias, sentiam o cansaço da longa viagem.

Na fase complementar, o Brasil voltou melhor e equilibrou as ações. Leônidas da Silva reduziu a diferença, marcando aos 11 minutos. Depois de Zamora defender parcialmente um chute de Patesko, Leônidas da Silva apodera-se da bola e chuta para diminuir o placar, assinalando o primeiro e único gol do Brasil naquela Copa.

Quatro minutos depois o árbitro anulou um gol de Luizinho. E ainda tivemos uma penalidade máxima desperdiçada por Waldemar de Brito. A seleção brasileira ainda teria um outro pênalti a seu favor, mas o árbitro não marcou a falta máxima cometida pelo zagueiro Quincoces, que evitou um gol com as mãos, após uma bola chutada por Leônidas vencer o goleiro Zamora.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 3x1 BRASIL (II Copa do Mundo - Oitavas-de-final); Data: 27/05/1934 (domingo à tarde); Local: Estádio Ferrari (em Gênova); Arbitragem: Alfred Birlen (Alemanha).

Público: 21.000 pagantes.

Gols: Iraragorri (pênalti) 18, Iraragorri 27 e Langara 36 do 1° tempo; Leônidas da Silva 11 do 2°.

Obs.: Waldemar de Brito perdeu um pênalti, aos 25 do 2°, chutando para Zamora defender.

Espanha - Zamora; Ciriaco e Quincoces; Cilaurren, Muguerza e Marculete; Lafuente, Iraragorri, Langara, Lecue e Gorostiza. Técnico: Salazar Garcia.

Brasil - Pedrosa; Sylvio Hoffman e Luis Luz; Tinoco, Martim e Canali; Luizinho, Waldemar de Brito, Armandinho, Leônidas da Silva e Patesko. Técnico: Luis Vinhais.

Num Piauí x River começou a mandinga da camisa azul

Finalistas do Campeonato Piauiense de 2014, Piauí e River já foram protagonistas de outras decisões no futebol piauiense. Nestes dias que antecedem o primeiro jogo da final, vamos recordar alguns jogos inesquecíveis entre tricolores e rubroanis. Começando pelo jogo decisivo do título de 1967, quando o Piauí deu início à "mandinga da camisa azul".

Piauí e River já haviam empatado os dois primeiros jogos daquela final (2x2 e 1x1) quando pisaram o gramado do Lindolfo Monteiro numa noite de quinta-feira (30/11/1967) para, finalmente, decidir quem ficaria com o troféu de campeão. O Piauí buscava o bi; o River, reconquistar a hegemonia perdida em 1964.

Para surpresa de todos, o time do Piauí entrou em campo com camisas azuis. Na realidade, suas camisas brancas foram tingidas de azul. Logo alguém espalhou que seria uma macumba encomendada pelo dirigente Reinaldo Ferreira. Macumba ou não, o resultado foi positivo.

Uma noite onde o River foi dominado inteiramente. A todo instante a meta de Luis Mário estava a perigo. Até sair o primeiro gol, marcado por Derivaldo (na foto com a camisa que seria tingida de azul para a decisão), aos 31 minutos. Na fase complementar, o panorama foi o mesmo, com o Piauí ampliando aos 4 minutos, através de Sanêga. Final de jogo, vitória do Piauí, que assim conquistou o bicampeonato. Era o início da "mandinga da camisa azul", que só teria fim três anos depois.

FICHA TÉCNICA

PIAUÍ  2x0 RIVER (Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais - Decisão - 3° jogo); Data: 30/11/1967 (quinta-feira à noite); Local: Estádio Lindolfo Monteiro (Teresina); Arbitragem: José Aldo Pereira (Guanabara), auxiliado por Antonio Pereira dos Santos e Antonio Rodrigues Santa Rosa.

Renda: NCr$ 7.564,50

Gols: Derivaldo 31 do 1º tempo; Sanêga 4 do 2º.

Piauí – Batista; Chico, Nonato II, Valdivino e Aluisio; Nonato Leite e Pila; Carrinho, Sanêga, Derivaldo e Sabará. Técnico: Nonato Major.

River – Luis Mário; Paulo da Banana, Gereba, Zé Artur e Louro; Mariano e Mariola; Waldeck, Rubens, Dino e Escurinho. Técnico: Manoel da Silva (Né).

Há 40 anos...

Miltão: dois gols contra o Bahia em 74.

Em 14 de abril de 1974, pelo Campeonato Brasileiro, o Tiradentes vence o Bahia por 3 a 0, em jogo válido pelo teste da Loteria Esportiva. A partida seria realizada no dia anterior, mas, devido a fortes chuvas na capital piauiense, foi transferida para a manhã do dia seguinte, um domingo de muito sol e calor.

Logo aos 47 segundos, Miltão abriu a contagem para o Tiradentes. O Bahia foi atrás do empate e atacou bastante, mas nada de conseguir o gol. Por volta de 30 minutos, o Tiradentes equilibrou as ações. Na fase final, o esforço do 1° tempo, aliado ao calor causticante, fez o time baiano cansar e, com isso, o Tiradentes acabou de liquidar a fatura.

Miltão, o artilheiro daquela manhã, depois foi vendido para o Sport Recife, tendo atuado também no Guarani de Campinas, equipe pela qual sagrou-se artilheiro da Taça Libertadores da América. Ao contrário de muitos atacantes trombadores, tinha habilidade. A exemplo de Neto, Derivaldo, Xavier e Joel Maneca, que também atuaram naquele dia, Miltão já é falecido.

FICHA TÉCNICA

TIRADENTES 3x0 BAHIA (Campeonato Brasileiro - Série A - 1ª Fase - 11ª rodada - Grupo A); Data: 14/04/1974 (domingo pela manhã); Local: Estádio Albertão (em Teresina); Arbitragem: Oscar Scolfaro (São Paulo), auxiliado por Artur Braz e Diogo Brasil Lustosa (piauienses).

Renda: Cr$ 24.312,00 com 4.593 pagantes.

Gols: Miltão 47 segundos do 1° tempo; Miltão 13 e Derivaldo 41 do 2°.

Tiradentes - Toinho; Luis Carlos (Ivan Lopes), Gilson, Cândido e Neto; Ronaldo Alves, Sima e Derivaldo; Robertinho, Miltão e Xavier (Joel Maneca). Técnico: Ivan Navarro.

Bahia - Zé Luis; Ubaldo, Sapatão, Altivo e Romero; Fernando (Piolho), Zito e Douglas; Alberto, Picolé (Jorge Campos) e Peri. Técnico: Pinguela.

Há 5 anos...

Em 12 de março de 2009, o futebol do Piauí perdia Mormaço, seu treinador mais vitorioso desde a implantação do profissionalismo, em 1963. Foi, também o técnico que mais atuou nesta função na história do clássico Rivengo. 

Pernambucano de Arcoverde, onde nasceu em 21/02/1942, João Pereira da Silva, o Mormaço, chegou ao Piauí no início da década de 1960, para jogar como zagueiro no time do Caiçara, de Campo Maior, equipe pela qual sagrou-se campeão piauiense da 2ª divisão e vice-campeão da 1ª, em 1963. Atuano apenas nos times de Campo Maior, ganhou prestígio quando passou a atuar como auxiliar técnico e posteriormente treinador.

Como auxiliar técnico, foi campeão em 1972 e 1974, ambos pela Sociedade Esportiva Tiradentes. Na função de técnico, ganhou os títulos de 1975 (Tiradentes), 1978 (River), 1979 (Flamengo), 1980 (River) e 1991 (Picos). Em 1985, quando o Piauí ganhou seu último título, Mormaço foi auxiliar do técnico Djalma Cavalcante durante toda a competição, mas, na ausência do treinador carioca, assumiu a direção da equipe, inclusive em jogos decisivos.

No clássico Rivengo, ele teve a oportunidade de ficar no banco em 60 oportunidades, sendo 41 pelo Flamengo e 19 pelo River. No computo geral, venceu 20 clássicos, empatou 18 e perdeu 22. Sua luta contra o câncer terminou em um dos leitos do Hospital Aliança Casamater, onde estava internado por vários dias.

Há 60 anos...

Né (entre Erasmo e Leiterinho): dois gols no jogo em Natal.

Em 03 de janeiro de 1954, pelo Campeonato Brasileiro de Seleções, em partida disputada na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, a seleção potiguar derrota a piauiense por 5 a 3. Os gols de nosso selecionado foram marcados por Né, duas vezes, e Honorato, dois grandes ídolos do futebol piauiense do passado, antes da implantação do regime profissional.

Há 10 anos...

Em 23 de dezembro de 2003, devido o uso excessivo de drogas, morre em Fortaleza, capital cearense, o ex-atleta profissional Joel Carlos da Silva, o Joel Maneca, autor do primeiro gol de um time piauiense no Estádio Albertão, por ocasião do jogo Tiradentes 1x1 Cruzeiro. Joel estava na residência de um amigo e ambos faleceram na mesma ocasião.

Quando atleta profissional, Joel passou por vários clubes do nordeste, depois de revelado nas categorias de base do Flamengo do Rio. Em Teresina, defendeu Tiradentes (1972 a 1976) e Flamengo (1980), conquistando os títulos de campeão estadual em 1974 e 75. Joel também jogou no Sampaio Correa, Ferroviário de Fortaleza e ABC de Natal.

Há 50 anos...

O zagueiro vai buscar a bola que foi parar na rede baiana.

Em 17 de novembro de 1963, amistosamente, no Estádio Municipal Lindolfo Monteiro, em Teresina, o River derrota a equipe do Bahia por 1 a 0, gol assinalado pelo atacante Waldeck, na primeira exibição do Tricolor baiano na capital piauiense. Mais detalhes desta vitória histórica você pode encontrar no livro FATOS E FOTOS DE UM CAMPEÃO, de José Alves Nunes Neto.

Há 20 anos...

Jorge do Vale marcou, de pênalti, o 1° gol de um goleiro no Lindolfo Monteiro, no futeebol profissional.

Em 03 de outubro de 1993, por ocasião do jogo River 1x1 Flamengo, o goleiro Jorge do Vale, do Flamengo, cobra uma penalidade máxima no final da partida (40 minutos do 2° tempo) e garante o empate do time rubro-negro. Foi o primeiro gol de goleiro na história do clássico Rivengo. Foi também o primeiro gol de um goleiro no futebol profissional, em jogos disputados no Estádio Lindolfo Monteiro.

Há 40 anos...

Em 29 de agosto de 1973, noite de quarta-feira, por ocasião do jogo Tiradentes 1x1 Cruzeiro (MG), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o meia Dirceu Lopes (foto), do time mineiro, assinala o primeiro gol do Estádio Gov Alberto Silva (Albertão), quando o cronômetro assinalava 17 minutos do segundo tempo. O primeiro gol de um time piauiense, o do empate, obviamente, teve autoria de Joel Maneca, já falecido. Coincidentemente, os dois atuavam com a camisa n° 10. Extra-oficialmente, a rede do Albertão balançou pela primeira vez no treino de reconhecimento do gramado feito pelo Tiradentes, na véspera da inauguração. E coube a Sima o privilégio de também entrar para essa história.

Há 50 anos...

Em 21 de julho de 1963, o River realizava seu primeiro jogo oficial após a implantação do regime profissional no futebol piauiense. Diante do Caiçara, pela segunda rodada do Campeonato Piauiense, empata com o time de Campo Maior por 1 a 1, em partida disputada no Estádio Municipal Lindolfo Monteiro.

Abdala Jorge Cury foi o árbitro e o placar foi aberto pelo time caiçarino, aos 2 minutos do 2° tempo, através de Antônio Quinto, cobrando penalidade máxima. O River chegou ao empate, também de pênalti, através de Tassu (foto), aos 10 minutos. Estava marcado o 1° gol tricolor em jogos profissionais.

Diante de 924 pagantes, o River fez seu primeiro jogo profissional atuando com o futebol de Antonio Luis; Marcos, Astolfo, Filomeno e Quincas; Giri e Vilmar; Waldeck, Fortaleza, Ventura e Tassu. Coincidentemente, a decisão do título foi entre os mesmos River e Caiçara, com o time da capital sagrando-se primeiro campeão do futebol profissional no Piauí. Mas essa é uma outra história que recordaremos depois.

Há 30 anos...

O Tiradentes posa para a fotografia histórica, sob o olhar de mais de 60 mil pessoas no Albertão.

Na tarde de domingo, 13 de março de 1983, o jogo entre as equipes do Tiradentes e do Flamengo do Rio, pela Série A do Campeonato Brasileiro, registra o maior público pagante de uma partida de futebol em gramados piauienses. No somatório geral, foram 60.271 pagantes que lotaram todas as dependências do Estádio Albertão para assistir o Flamengo, de Zico, Adílio, Júnior e Raul, dentre outros, contra o Tiradentes de Batista, Wagner, Joniel, Flávio e Hélio Rocha. No final do jogo, vitória do time carioca por 3 a 1, marcando Zico (2) e Andrade, para os rubro-negros, enquanto Flávio descontou para o Amarelão da Polícia Militar. 

Há 10 anos...

Um grande público foi ao Albertão naquele primeira Rivengo de 2003. (Foto - Jornal dos Esportes)

Na semana do maior clássico do futebol piauiense, que tal recordarmos um que aconteceu há 10 anos, quando foi colocado em disputa o Troféu Fome Zero, ganho pelo Flamengo? Foi no dia 02 de fevereiro de 2003, ano em que o time rubro-negro cansou de derrotar o mais tradicional adversário, sempre com grandes atuações da dupla Sílvio e Henrique.

Naquela oportunidade, o Flamengo abriu a contagem logo aos 24 minutos, através de Henrique. Na fase complementar, Maradona, com a cabeça, empatou para o River, aos 8 minutos, mas Joniel, dez minutos mais tarde, também de cabeça, deu números finais ao placar, estabelecendo a vitória do Flamengo por 2 a 1. Com este resultado, o Flamengo ficou com o Troféu Fome Zero, instituído pelo governo estadual. 

FICHA TÉCNICA

RIVER 1x2 FLAMENGO (Amistoso em disputa do troféu Fome Zero); Data: 02 de fevereiro de 2003 (domingo à tarde); Local: Albertão (Teresina-PI). Arbitragem: Afonso Amorim de Sousa, auxiliado por Edmilson Timóteo da Silva e Carlos Lustosa Filho.

Gols: Henrique 24 do 1º tempo; Maradona (cabeça) 8 e Joniel (cabeça) 18 do 2º.

Expulsão: Mota, por jogo violento, aos 41 do 2º tempo.

Obs. 1 - O acesso do torcedor foi mediante doação de 1kg de alimento não perecível. De acordo com o Jornal dos Esportes do Piauí, organizador do evento, o público presente foi de 15 mil torcedores.

Obs. 2 - Com este resultado o Flamengo ganhou o Troféu Fome Zero.

River – Edson; Betinho, Robson, Douglas e Cláudio (Ari); Rondinelli, Edilson (Mairan), Fredson e Maradona; Flávio Baiano (Coreano) e Wagner. Técnico: José de Almeida Neto (Neto Maradona).

Flamengo – Palmiéli; Niel (Kaio), Mota, Cleber Carioca e Eliomar (Wildinho); Diogo Maia, Biro Biro, Luciano (Jó) e Joniel; Henrique (Bambam) e Sílvio (Inaldo). Técnico: Paulo Ricardo Moroni.

Há 10 anos...

Em 09 de janeiro de 2003, o empresário Elizeu Moraes de Aguiar toma posse como presidente do River Atlético Clube, sucedendo a Marcelo Lima de Almeida. É o primeiro mandato de Elizeu à frente do time tricolor, após comandar, como diretor de futebol, o trabalho que culminou na conquista do tetracampeonato de 2002. Nesta condição, ele ficaria de 2003 a 2006, cumprindo dois mandatos, ocasião em que sagrou-se campeão da I Copa Piauí, disputada em 2006. Embalado pelo título, o Galo foi para a Série C do Brasileiro e classificou-se até a terceira fase. Vice-presidente em 2007/2008, retornou em 2009, permanecendo até os dias de hoje.

Há 30 anos...

Em 24 de outubro de 1982, pelo 2° turno do Campeonato Piauiense, o River derrota o Flamengo por 3 a 2, em jogo disputado no Estádio Albertão. Joniel, hoje presidente da AGAP, abriu a contagem para o Flamengo, logo aos 6 minutos de jogo. Ainda no 1° tempo, o River virou para 2 a 1, com Vidal (foto) e Bitonho, com Derivaldo ampliando para 3 na fase complementar. De pênalti, aos 37 minutos da fase final, Sousa marcou o segundo gol do Flamengo, que definiu o placar final da partida. Luiz Vieira Vila Nova, da Federação Cearense, foi o árbitro.

Há 60 anos...

Em 06 de julho de 1952, em jogo válido pelo Campeonato Piauiense daquele ano, River e Flamengo se enfrentaram no chão batido do ainda sem gramado Estádiio Municipal Lindolfo Monteiro, com arbitragem de Valdimir Soares da Silva. 

Numa tarde inspirada do atacante Honorato (foto ao lado), o River goleou o Flamengo por 9 a 2. Para o River, marcaram Honorato (cinco vezes), Grilo (2), Né e Paulistano. Os gols do Flamengo foram assinalados por Cabaça e Caxiense.

Há 50 anos...

Em 08 de setembro de 1962, o arcebispo de Teresina, Dom Avelar Brandão Vilela, inaugura a Rádio Pioneira de Teresina, com sede à Rua Senador Teodoro Pacheco, cruzamento com a Rua Barroso. Desde então, Dídimo de Castro e Carlos Said comandam o setor de esportes da emissora, a única que efetuou a cobertura de todos os campeonatos piauienses de futebol desde a implantação do profissionalismo, em 1963.

Dídimo e Said: há 50 anos fazendo a cobertura do futebol piauiense.

Há 60 anos...

Em 07 de setembro de 1952, o River Atlético Clube sagra-se campeão do Torneio Centenário de Teresina, ao derrotar o Botafogo Esporte Clube, por 3 a 2, em jogo disputado no Estádio Municipal Lindolfo Monteiro. O time campeão: Carlos Said/; Dim e Batistinha; Meneses, Airton e Zé da Silva; Honorato, Idelfonso, Paulistano, Né e Zé Gomes.

Há 70 anos...

Em sua edição do dia 21 de agosto de 1942, o Diário Oficial publica a nova diretoria do Automóvel Esporte Clube (hoje Fluminense Esporte Clube). Confira, nome a nome, quem fazia parte daquele corpo diretivo eleito para conduzir os destinos do Automóvel.

Presidentes de honra – Dr. Raimundo de Arêa Leão, Cap. Adão Gomes da Costa e Tenente Ivan Tito de Oliveira.

Presidente – José da Silva Rios
Vice – Albertoni Oliveira
1º Secretário – Alderi Modestino da Silva
2º Secretário – Francisco Guedes Alencar
1º Tesoureiro – Antonio Alves da Silva
2º Tesoureiro – Artur Machado Pessoa
Orador – Eutápio Campos
Diretor de Esportes – Manoel Modesto da Silva

Há 70 anos...

Na sua edição do dia 15 de agosto de 1942, o Diário Oficial, publicação do governo do Piauí, publica nota informando que "a Federação Piauiense de Futebol é filiada à Confederação Brasiliera de Desportos". Sob a presidência de Raymundo Ney Baumann (foto ao lado), seu primeiro gestor, a FPF - hoje Federação de Futebol do Piauí - fora fundada em 21 de novembro de 1941, mas ainda não era filiada à CBD (hoje CBF).

Há 20 anos...

Em 23 de junho de 1992, vítima de insuficiência respiratória, morre o acadêmico José de Arimathéia Tito Filho (foto), presidente da Academia Piauiense de Letras durante muitos anos. Em 1960, ele foi o interventor da Federação Piauiense de Futebol (hoje FFP), nomeado pelo Conselho Nacional de Desportos, em face de problemas relacionados à eleição da Federação.

Como interventor, decretou o encerramento do Campeonato Piauiense de 1959 da forma como estava a classificação até então, com o River sagrando-se campeão pela Portaria que foi assinada pelo interventor. Depois de dois meses como interventor, Arimathéia Tito Filho realizou a eleição que culminou na vitória de Alfredo Nunes, empossado em agosto do mesmo ano.